Sem negociação e com acordo perto do fim, chance de greve cresce; trabalhadores da Ford, General Motors (GM) e Stellantis vem promovendo piquetes
Política voltada à produção e venda de veículos mais acessíveis tem sido analisada pelo governo para impulsionar o setor industrial, a economia e a geração de empregos
Corte ocorre na fábrica de Santo André. Desde o ciclo de alta da taxa de juros, o ABC viu ao menos quatro empresas fazendo algum tipo de corte.
Governo quer preços acessíveis para que indústria automobilística volte a vender, mas há obrigatoriedades legais e avanços tecnológicos que dificultam.
No total, serão demitidos 489 metalúrgicos para reforma da fábrica. Sindicato luta para que a empresa reabra em 2025 na mesma cidade e recontrate os trabalhadores.
Em 2021, a montadora anunciou o fim de suas atividades no país e também vende os terrenos na Bahia e Ceará.
Fábrica será instalada em Iracemápolis, em São Paulo
De acordo com Emílio Chernavsky, licenciamento de veículos mais do que dobrou nos governos Lula e Dilma graças ao aumento sustentado da renda, à expansão do crédito e aos incentivos tributários no período.
Há seis anos, o País tinha 384,7 mil fábricas. No fim de 2020, a estimativa era de que o número tinha caído para 348,1 mil
Apenas em 2021, o fim da produção da Ford pode representar perda de até R$ 3,8 bilhões no PIB brasileiro, além da destruição de mais de 50 mil empregos formais
Great Wall Motors, Changan Auto, Gelly e GAC negociam com a Caoa para comprar a planta baiana da Ford
“A indústria automobilística sempre recebeu muitos incentivos aqui no Brasil, então acho que tem coisas do lado da própria Ford, que está no País há mais de cem anos”, diz Roberto Macedo