Grupos de alimentos e bebidas e transportes representaram cerca de 89% da alta do IPCA de novembro
Os chamados “preços controlados pelo governo” (fator de alívio para a inflação na maior parte de 2020) voltarão a pesar no bolso dos brasileiros no ano que vem
Em outubro, reajustes abaixo da inflação de 3,89% medida pelo INPC corresponderam a 48% do total. Reajustes iguais a zero foram 12,1%.
O grupo alimentação e bebidas acumula alta de 12,12% no ano. Em novembro, registraram alta itens como carnes (4,89%), arroz (8,29%) e batata inglesa (33,37%).
Heron do Carmo comenta os impactos do aumento do dólar, que levou a um crescimento nos índices da inflação, sobretudo dos gêneros alimentícios
Ministério da Economia atualizou projeções. Para secretário de Política Econômica, possibilidade de segunda onda da Covid-19 é “baixíssima”.
O governo Bolsonaro vai na contramão da premissa dos investimentos, inclusive com o anunciado fim do auxílio emergencial a partir do próximo ano.
O relatório do senador Telmário Mota (Pros-RR), favorável à autonomia do BC, foi aprovado por 56 votos a 12. PL fixa mandato para presidente e diretores do BC
A elevação dos preços da indústria, que em última instância afetarão o consumidor, é mais um indício no sentido de uma alta generalizada do custo de vida, que tem atingido em especial as classes mais baixas.
O Índice de Preços ao Produtor, divulgado pelo IBGE, aumentou 2,37% em setembro e acumula elevação de 13,46% no ano.
Entre os motivos para nervosismo do mercado está o temor em torno da segunda onda da pandemia do novo coronavírus. No entanto, os números refletem também questões domésticas.
Pesquisa mostra que 90% da população considera que os preços estão subindo muito, principalmente de alimentos e bebidas. Impacto dessa alta é três vezes maior entre as famílias de baixa renda que as de alta renda