O presidente palestino Mahmoud Abbas prometeu, nesta segunda-feira (22), que qualquer acordo de paz com Israel será submetido a um referendo, mas oficiais também informaram que as negociações ainda dependem de mais esclarecimentos sobre a postura israelense. Do outro lado, desacordos dentro do governo de Israel ameaçam a estabilidade política e determinam divergências sobre as bases fundamentais (para ambas as partes) para a retomada das negociações.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Seis egípcios foram mortos e 11 ficaram feridos em diversos ataques de militantes na Península do Sinai, perto da fronteira com Israel e a Faixa de Gaza palestina, de acordo com informações médicas desta segunda-feira (22). As vítimas eram dois civis, dois oficiais do Exército e dois policiais, de acordo com a fonte, nos ataques realizados contra escritórios da polícia e postos de controle militar, nas principais cidades do norte da província, Rafah e El-Arish.
O secretário de Estado norte-americano John Kerry terminou nesta sexta-feira (19) sua viagem a Israel e Palestina com a apresentação de um plano de negociações que não contemplava satisfatoriamente reivindicações palestinas. Já neste sábado (20), um acordo sobre o encontro entre representantes das equipes negociadoras palestina e israelense nos EUA, na próxima semana, foi anunciado por Kerry com otimismo, apesar da oposição do grupo palestino de grande influência política, o Hamas.
O regime israelense não tem a capacidade militar nem a credibilidade internacional necessárias para executar um ataque contra o Irã, segundo afirma o ex-subsecretário de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos Nicholas Burns.
O secretário de Estado dos EUA John Kerry viaja à Cisjordânia nesta sexta-feira (19) para reunir-se com dirigentes palestinos, que rechaçaram a sua proposta para a retomada das negociações com Israel, apresentada nesta quinta (18) ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na Jordânia. Os líderes palestinos decidiram que a retomada das negociações só ocorrerá após uma aceitação por escrito, do governo israelense, sobre as fronteiras do Estado independente.
O presidente palestino Mahmoud Abbas discute com a liderança da Autoridade Palestina, nesta quinta-feira (18), o retorno à mesa de negociações com Israel. Já o presidente israelense Shimon Peres urgiu a União Europeia a não publicar suas novas diretrizes contra o apoio financeiro a projetos realizados nas colônias israelenses em territórios palestinos, já que a medida “prejudicaria” a retomada do processo de paz, já “no alcance devido aos esforços do secretário de Estado dos EUA, John Kerry”.
As novas diretrizes da União Europeia (UE) sobre as colônias foram a conversa do dia em Israel nesta terça-feira (16), e ainda são a história principal em todos os jornais da manhã nesta quarta-feira (17). A sensação é a de que, pela primeira vez, um órgão internacional tomou uma medida real para limitar as atividades israelenses nos territórios ocupados. E também tem havido bastante desinformação e falta de clareza na mídia sobre essas diretrizes.
Por Noam Sheizaf*
Dois homens armados, suspeitos de integrarem os grupos que atuam no conflito da Síria, infiltraram-se nesta terça-feira (17) à noite em um posto vazio do Exército israelense, na zona de Tel Faris, ocupada por Israel e situada no sul das Colinas de Golã (que fica na fronteira entre os dois países).
O presidente palestino Mahmoud Abbas encontrou-se nesta terça-feira (16) com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, na Jordânia, para discutir “questões que podem contribuir com a criação da atmosfera propícia para a retomada das negociações” com Israel, segundo a agência palestina Wafa. Já a Organização para a Libertação da Palestina saudou a decisão da União Europeia, ainda superficial, de condicionar o apoio financeiro a projetos em colônias judias nos territórios palestinos.
Desafiado por uma plateia hostil, o judeu Norman Finkelstein, autor de "A Indústria do Holocausto", discorre em detalhes sobre o quanto sua família (vítima de atrocidades nazistas) o influenciou a lutar contra o fato de Israel repetir as mesmas atrocidades contra os Palestinos.
Em abril, o Portal Vermelho acompanhou a 2ª Missão de Solidariedade ao Povo Palestino, em que 20 membros de partidos e organizações sociais viajaram à Cisjordânia para encontrar representantes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reconhecida como o representante legítimo do povo palestino no âmbito internacional desde a década de 1970, e como a organização de resistência por excelência contra a ocupação do regime israelense.
Na linha das políticas demagógicas do regime de Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu a retomada das chamadas conversações de paz com a Palestina.