O deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações criminosas de Carlinhos Cachoeira, deve apresentar seu relatório final no próximo dia 20 de novembro. Até lá, o esforço será para fechar o texto, e a CPMI não fará mais reuniões para oitiva de testemunhas ou para aprovação de requerimentos.
O presidente uruguaio, José Pepe Mujica, aprovou um decreto que cria o Observatório de Análise Estratégica em matéria de Lavagem de Ativos e Financiamento do Terrorismo, informou, nesta terça-feira (6) a presidência da República. A entidade será responsável de processar, analisar e distribuir informação para uma oportuna tomada de decisões políticas.
Depois de prorrogarem os trabalhos da CPI do Cachoeira por 48 dias, deputados e senadores decidiram enviar ao Ministério Público Federal, além do relatório com as denúncias, todas as provas recolhidas e não analisadas na comissão.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, concedeu na tarde desta segunda-feira (15) habeas corpus para o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A decisão atende um pedido da defesa de Cachoeira, que na semana passada pediu a suspensão da prisão alegando excesso de prazo.
É esperada para esta terça-feira (16), após reunião de líderes, uma definição sobre a prorrogação dos trabalhos da CPI do Cachoeira. O prazo final da CPI é o dia 4 de novembro, mas integrantes da comissão já começaram a coleta de assinaturas para tentar uma prorrogação. O argumento é de que ainda há mais de 500 requerimentos para serem apreciados.
Em depoimento à CPI do Cachoeira, o deputado Carlos Leréia (PSDB-GO) voltou a confirmar sua amizade com o principal investigado pela comissão, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em operação da Polícia Federal. Leréia negou ter conhecimento sobre os negócios ilegais do empresário goiano, acusado de comandar uma organização criminosa, mas confirmou ter trocado favores com ele, o que, na opinião do deputado, "é prática comum".
A Corregedoria-Geral do Ministério Público de Goiás instaurou nesta quarta-feira (10) processo administrativo disciplinar contra o ex-senador Demóstenes Torres e o suspendeu preventivamente de suas atividades como procurador de Justiça.
Após a paralisação dos trabalhos devido às eleições municipais, os integrantes da CPI do Cachoeira vão ouvir, na próxima terça-feira (9), o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), flagrado pela Polícia Federal em mais de 100 ligações telefônicas com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Ao comemorar parecer da Procuradoria-Geral da República pelo arquivamento do inquérito a que responde no Supremo Tribunal Federal, deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ)diz ter tirado “peso das costas”. Ele afirma que não se arrepende da amizade com Cachoeira e já admite rever decisão de deixar a política.
A CPI do Cachoeira suspendeu os trabalhos até o final do primeiro turno das eleições municipais. O relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), justificou que há dificuldades em garantir quorum neste momento em que vários congressistas estão nos Estados participando ou acompanhando as campanhas eleitorais.
Os procuradores da República em Goiás Léa Batista de Oliveira e Daniel Rezende, responsáveis pelos inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, reafirmaram nesta terça-feira (21) em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, que a organização criminosa que seria chefiada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem caráter mafioso e cooptou agentes do Estado para manter suas atividades.
A CPI do Cachoeira aprovou, em sessão realizada nesta terça-feira (14), a reconvocação do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Preso desde fevereiro sob a acusação de comandar um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e uma rede de jogos ilegais, ele tem se mantido em silêncio desde a deflagração da Operação Monte Carlo.