O pior que pode acontecer ao povo da Líbia é a intervenção dos Estados Unidos. O pior que pode acontecer ao ascenso revolucionário que abala o mundo árabe é a intervenção dos EUA na Líbia.
Por Sara Flounders*
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos analisa várias opções para invadir a Líbia, enquanto congressistas pressionam a Casa Branca para endurecer sua postura, revelou nesta segunda-feira (7) o jornal The New York Times. Tanto o chefe do Pentágono, Robert Gates, como oficiais de alto nível advertiram sobre as consequências no mundo árabe de uma nova invasão norte-americana, pelo que vários especialistas debatem sobre outras estratégias, sublinha o jornal.
Andrés Soliz Rada é um dos bolivianos mais patriotas que já conheci. No breve encontro que tivemos em La Paz, pude ouvir com atenção as propostas do primeiro ministro de Hidrocarbonetos do governo Evo Morales, sua concepção indo-socialista de Estado, a luta contra interesses daninhos de multinacionais em seu país – Petrobrás incluída – e a tentativa de utilizar os recursos naturais da Bolívia para desenvolver o país e melhorar a vida de seu povo.
Por Marcelo Salles*, para o Escrivinhador
Num curto artigo, sem maiores pretenções, o analista internacional Frederico Fontenele Farias fala sobre a movimentação dos monaquistas líbios para restaurar o regime fantoche das petroleiras e resgata as investidas monarquistas nas últimas décadas.
Em sua coluna Cidadania, do jornal O POVO, o jornalista analisa a crise na L[íbia a partir intenção do Tripunal Penal Internacional de investigar se Muammar Kadafi teria cometido crimes contra a humanidade. Para Menezes o TPI deveria investigar também crimes cometidos por outros países como os EUA e Israel. O articulista considera que cada povo deve resolver internamente seus problemas polítcos.
O governo líbio aceitou receber uma equipe das Nações Unidas para avaliar as necessidades existentes nesse país em matéria humanitaria, anunciou o escritório do porta-voz oficial da ONU, Martin Nesirky. A disposição das autoridades de Trípoli foi manifestada ao secretário- general da organização mundial, Ban Ki-moon, pelo chanceler da Líbia, Musa Kusa, durante uma conversação telefônica no domingo (6).
O governo líbio autorizou nesta sexta-feira (4) a Venezuela a realizar as ações necessárias para criar uma comissão internacional de países que possa mediar a atual guerra civil na Líbia, medida apresentada esta semana pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, com o apoio das nações que formam parte da ALBA.
Zawiya, uma cidade localizada a 60 quilômetros a oeste de Trípoli foi recuperada pelas forças leais ao líder líbio Muamar Kadafi, anunciou nesta sexta-feira (4) uma fonte oficial na capital do país.
O Conselho Mundial da Paz (CMP), presidido pela brasileira Socorro Gomes, divulga nesta sexta-feira (4) nota em que se solidariza com o povo líbio e defende a sua autodeterminação, repudiando qualquer tipo de intervenção estrangeira no país.
“Quantos filhos eu tivesse, daria por esta revolução, pois eles continuam vivos no sorriso das crianças e em cada uma das suas conquistas”. A afirmação da senhora nicaraguense, presidente da Associação de Mártires e Heróis da cidade de Matagalpa, foi — de longe — a maior declaração de amor que já ouvi.
Por Leonardo Wexell Severo*
Quando Kadafi, coronel do exército líbio, inspirado em seu colega egípcio Abdel Nasser, derrubou o rei Idris I em 1969, com somente 27 anos de idade, aplicou medidas revolucionárias, como a reforma agrária e a nacionalização do petróleo. As maiores receitas foram dedicadas ao desenvolvimento econômico e social, particularmente aos serviços educacionais e de saúde da reduzida população líbia, situada em um imenso território desértico e com pouquíssima terra cultivável.
O presidente venezuelano Hugo Chávez reiterou nesta sexta-feira (4) sua condenação às ameaças de intervenção militar dos Estados Unidos e outras potências na Líbia para apoderar-se do seu petróleo. Chávez advertiu que nesse país do Norte da África há uma guerra civil que Washington e seus aliados querem aproveitar para satisfazer ambições geopolíticas.