O ato é motivado pelas sucessivas ações racistas e obscurantistas do presidente da fundação, Sérgio Camargo, que inclui a retirada de 27 nomes da lista de personalidades negras e, mais recentemente, o anúncio de excluir milhares de livros do acervo.
Live reunirá entidades em defesa da Fundação Cultural que vem sendo atacada “pela gestão racista e obscurantista do seu presidente Sérgio Camargo”.
O Portal Vermelho publica nesta terça-feira (23) artigo exclusivo do professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Juarez Xavier, que analisa o massacre de Shaperville, em 1960, na África do Sul. A violência da máquina estatal contra a população negra naquela ocasião levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a instituir a data de 21 de março como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial
Documento aponta que as “medidas necessárias para a contenção da epidemia são inacessíveis para a maioria de negras e negros”
Atingido por duas facadas em 20 de novembro, após reagir a ofensas racistas em Bauru, Juarez Xavier conta sua trajetória no jornalismo, no movimento negro e no meio acadêmico
O Encontro de amigos e amigas da Nega Rozina, que ocorreu no último domingo (08/12) aprovou carta de apoio à pré-candidatura de Rozina de Jesus para a câmara municipal de São Paulo.
Leia na íntegra:
Em edição extra do Diário Oficial da União, o governo Bolsonaro suspendeu a nomeação do militante de extrema-direita Sérgio Camargo para o cargo de presidente da Fundação Palmares. Sua permanência no posto, contestada por lideranças dos mais diversos setores, não chegou a 15 dias. Na semana passada, a indicação já havia sido suspensa pelo juiz Emanuel José Matias Guerra, da 18ª Vara Federal do Ceará. A AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu na segunda-feira (9). Mas o próprio governo recuou.
Foi um dos piores capítulos na longa história de violência racial nos Estados Unidos – mas até pouco tempo atrás muitos americanos nunca tinham ouvido falar do massacre que ocorreu em 1921 na cidade de Tulsa, no estado de Oklahoma. Em 31 de maio daquele ano, uma multidão de pessoas brancas invadiu e destruiu o distrito de Greenwood, que na época era uma das comunidades negras mais prósperas do país, apelidada de "Wall Street Negra".
A presidenta da União de Negras e Negros pela Igualdade (UNEGRO), Ângela Guimarães, coordenou a campanha de Olívia Santana (PC do B), primeira mulher negra eleita deputada estadual na Bahia nas eleições 2018. Apesar de celebrar a vitória da professora nas urnas, a socióloga, que é acebiana, acredita que ainda há um longo caminho a ser percorrido no sentido de fortalecer o empoderamento das mulheres negras e da juventude no estado e no país como um todo.
Das atividades beneficentes para a compra de alforria de escravizados, passando pela fase assistencialista pós-abolição até chegar às estratégias de enfrentamento ao racismo, inclusive lançando mão da representação política, as lutas dos movimentos negros seguem atuais e necessárias até hoje. Sua origem, seus aspectos de organização e suas pautas foram tema do terceiro módulo do Curso Abdias Nascimento – Comunicação e Igualdade Racial.
De acordo com levantamento realizado por um pesquisador brasileiro, 65% dos usuários que disseminam intolerância racial são homens na faixa de 20 e 25 anos. Já 81% das vítimas de discurso depreciativo nas redes sociais são mulheres negras entre 20 e 35 anos.
Uma conversa de Preto Zezé, presidente da CUFA Global, com os estudantes de jornalismo num trabalho realizado para a disciplina de Laboratório de Telejornalismo da Universidade Federal do Ceará. Em entrevista, Zezé conta de sua adolescência, da exclusão, do ambiente de profundo estigma, do amor materno, dos sonhos de meninos de periferia, de sua trajetória de menino negro num ambiente de extrema violência de lavador de carro à sua politização.