O Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) disse nesta semana que a sua liderança recusa a proposta de acordo feita pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry. Trata-se do avanço de um Estado palestino inviável e da manutenção das colônias, em troca do reconhecimento de Israel como um Estado judeu. Já nesta quinta-feira (16), o premiê israelense Benjamin Netanyahu adicionava mais uma grande colônia a ser mantida sob o controle de Israel.
A linha “oficial” de abordagem à morte de Ariel Sharon diz muito sobre a profunda e criminosa hipocrisia com que se aborda a questão palestina e se apoia a política de terrorismo de Estado de Israel.
Por Ângelo Alves*, no Jornal Avante!
Basicamente, concordo com aqueles que afirmam que não há luz do dia entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Moshe Ya’alon sobre as questões, apenas sobre o estilo e o momentum. Netanyahu cercou-se de oponentes à solução de dois Estados: seus círculos políticos são cheios de colonos, nacionalistas-religiosos e outros falcões – e não apenas no gabinete, mas em seu próprio escritório.
Por Noam Sheizaf*, na +972 Magazine
O jornal israelense Ha’aretz já criou um tópico para o que denominou “crise política” entre os Estados Unidos e Israel. O motivo mais recente – além das divergências sobre sanções e ataque militar ou a negociação, no caso do Irã – foi o comentário que o ministro da Defesa Moshe Ya’alon fez, nesta terça-feira (14), contra o secretário de Estado norte-americano John Kerry – que chamou de “obsessivo e messiânico” – e seu papel na suposta mediação das negociações com os palestinos.
A Autoridade Palestina (AP) pediu ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que melhore a sua proposta de acordo para um potencial tratado de paz com Israel. Nesta segunda-feira (13), o Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) afirmou que as negociações de paz estão à beira do colapso. Novamente, medidas alternativas estão sobre a mesa, enquanto Kerry mantém a proteção às exigências de Israel e este expande a ocupação.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Novamente, o ministro da Economia de Israel, Naftali Bennett, ameaça o governo contra a hipótese de reconhecimento das fronteiras palestinas. Bennett disse, no início da semana, que o seu partido colonialista e ultra-ortodoxo, Lar Judeu, “não vai fazer parte de uma coalizão que, por causa da pressão internacional, divida Jerusalém e ponha a nossa segurança em risco.”
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse nesta segunda-feira (6) que está disposto a conquistar a paz. “Estivemos exercendo todo o esforço possível e estamos determinados a alcançar a paz com Israel.” Já o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que não pretende desmantelar as colônias ilegais na cidade palestina de Hebron ou a chamada Beit El, na região de Jerusalém, como parte de um eventual acordo.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O ministro israelense das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, de extrema direita, vem sendo citado com declarações que parecem bondosamente favoráveis à resolução do conflito e à criação do Estado da Palestina. Recém-reconduzido ao cargo, após enfrentar acusações de corrupção, Lieberman disse, no domingo (5), que a melhor opção para Israel é aceitar a proposta do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, para uma base de acordo com a Autoridade Palestina.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, encontrou-se com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entre quinta-feira (2) e domingo (5). As reuniões abordaram maneiras de impulsionar o processo de paz já estagnado, pelo que Kerry deve estender a sua visita até a Arábia Saudita e a Jordânia, mas volta ainda neste domingo aos territórios, segundo o jornal israelense Ha’aretz.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, chegou a Israel na quinta-feira (2), pela décima vez em menos de um ano, de acordo com o jornal israelense Ha’aretz. Uma das suas primeiras mensagens foi a de que, nas próximas semanas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyhau, e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, terão de tomar “decisões difíceis” que determinarão o futuro das negociações, já estagnadas há demasiado tempo.
O secretário de Estado dos EUA John Kerry deve apresentar linhas gerais para um acordo entre palestinos e israelenses quando voltar à região, nesta quinta-feira (2), de acordo com o Departamento de Estado norte-americano, citado pelo jornal israelenses Ha’aretz. Kerry planeja discutir com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahy, de Israel, e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, um quadro para a solução das questões centrais, conforme reivindicado há décadas pelos palestinos.
As autoridades israelenses libertaram o terceiro grupo de 26 prisioneiros palestinos na noite desta segunda-feira (30), como parte do acordo para a retomada das negociações, em julho, com a Autoridade Palestina. Os detidos estavam cumprindo várias sentenças, alguns, há décadas, e todos desde antes dos Acordos de Oslo, assinados entre israelenses e palestinos a partir de 1993. Os palestinos ainda esperam por mais companheiros detidos, inclusive 32 também encarcerados antes de Oslo.