"Numa sociedade em que existem duas classes distintas, antagônicas e em constante luta, a leitura se divide e o seu acesso é desigual”.
Por *Alexandre Lucas
"E ainda há quem pergunte por que precisamos dos feminismos. Precisamos para não precisar lembrar que precisamos ter direito à liberdade, ao prazer, à segurança e à vida. Porque vivemos em uma sociedade desigual nas relações de gênero e que ainda persegue mulheres feministas. Porque temos direitos garantidos por lei que não são plenamente implementados”.
Por *Lorena Brito
"Dandara merece revolta. Merece passeatas, choros, luto. Se, em morte, ela foi tratada como praga, em memória ela tem de ser Dandara. Ela, que é uma ponta de iceberg. Uma dentre centenas de vítimas anuais do país líder mundial em crimes de ódio contra LGBTQs”.
Por *André Bloc
"O Carnaval e suas preliminares têm tido, ao longo dos últimos anos, a feliz capacidade de abrir as portas desse claustro em que, por comodismo, medo, elitismo e outras mazelas, nos encarceramos. Praças e ruas usadas apenas como lugar de passagem, vetores de nosso deslocamento diário, ganham vida e nos permitem viver melhor a Cidade, enxergá-la de verdade, ao invés de apenas vê-la de relance”.
Por *Américo Souza
“É preciso elevar a autoestima. Acreditar na capacidade intelectual, afetiva e mobilizadora do outro, fomentar um banquete de saberes e fazeres que ampliem e emancipem a visão social de mundo numa perspectiva da classe trabalhadora. Precisamos acreditar em nós mesmos e criar uma estética que combata a perpetuação da dominação e faça florescer o desejo de acreditar na transformação social”.
Por *Alexandre Lucas
"Ao estabelecer uma mesma idade mínima de aposentadoria para todo e qualquer cidadão brasileiro, homens e mulheres, trabalhadores urbanos e rurais, funcionários públicos ou do setor privado, professores etc., a reforma promove uma flagrante injustiça, pois pretende tratar igualmente os desiguais".
Por *Helder Costa da Rocha
"Entender as manifestações fascistas daqueles que nutrem ódio ao Presidente Lula já não requer qualquer esforço. Mas daqueles que deveriam neste momento ajudar a amenizar a dor e o sofrimento da sua família é uma tarefa impossível. Afinal, quem morreu não era apenas a mulher do Lula. Ela era, antes de qualquer rótulo, Mulher”.
Por *Jesualdo Farias
“Pode-se afirmar que o atual carnaval de Fortaleza, vindo de suas raízes e de características nossas é o do Pré-Carnaval, em que não existem normas, regulamentos, horários, em que as pessoas podem se divertir realmente, o que o desfile oficial não permite”.
Por *Nirez
"Cada gestor municipal deve fazer uma avaliação criteriosa, pesar os prós e os contras, elencar as urgências e as prioridades para, então, tomar a decisão de custear ou buscar alternativas para realizar a festa”.
Por *Gadyel Gonçalves
"Em 2017, comemoram-se 120 anos da Guerra de Canudos. Ao lembrar-me desse fato, rememoro o colonialismo mental forjado sob a influência do pensamento positivista no Brasil. Uma moda seguida por uma elite nacional europeizada, uma prova de que pensamentos mal digeridos, aplicados a outras realidades, culturas e processos civilizatórios, sem passar por sérios questionamentos, podem resultar em tragédias e graves crises humanitárias”.
Por *Rosemberg Cariry
"Humanizar não é necessariamente compartilhar a dor do outro – principalmente quando o outro não é seu querido. Humanizar é respeitar essa dor. É guardar suas críticas para um debate civilizado no momento adequado. Saibamos extrair, de todas essas histórias, as lições de solidariedade e de delicadezas incondicionais que, sim, surgiram em meio à desordem”.
Por *Daniela Nogueira
“Em entrevista à TVT, emissora de televisão de São Paulo mantida por entidades sindicais, o professor da Escola de Comunicação e Artes da USP, Laurindo Lalo Leal Filho afirma que enquanto não houver uma mídia que faça o contraponto à mídia conservadora, o Brasil não pode ser considerado uma democracia”.
Por *Sousa Júnior