Avigdor Lieberman, figura patente da ultra-direita israelense, acaba de ser absolvido das acusações de corrupção que o afastavam do seu cargo de ministro das Relações Exteriores. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que também fazia as vezes de chanceler, terá de receber oficialmente mais um elemento do sionismo agressivo já bastante representado em sua coalizão de governo.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
A ligação que Israel criou entre a libertação de prisioneiros palestinos e a expansão das colônias judias provavelmente acabará com as negociações de paz, disse o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, nesta segunda-feira (5). Durante uma reunião do seu partido, o Fatah (Movimento de Libertação Nacional da Palestina), em Ramallah, na Cisjordânia, o presidente fez referência ao avanço do governo israelense para a construção de 5.000 unidades habitacionais nas colônias.
Em meio ao crescente descrédito das negociações entre Israel e Palestina e do papel dos EUA, o governo do presidente Barack Obama anuncia que apresentará um plano para a elaboração de um “acordo-quadro” sobre a resolução final do conflito em janeiro. A declaração, dada à imprensa por uma parlamentar israelense, nesta segunda-feira (4), soma-se ao pedido de demissão não-efetivado do negociador palestino Saeb Erekat, em reação à falta de avanço.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Militantes palestinos derrubaram um veículo aéreo não tripulado (drone) israelense no norte da Faixa de Gaza, de acordo com informações militares de Israel, citadas pela agência de notícias palestina Ma’an, neste domingo (3).
Ataques aéreos israelenses mataram quatro palestinos na Faixa de Gaza, na madrugada desta sexta-feira (1º/11). Segundo as fontes israelenses citadas pela mídia internacional, as vítimas eram membros das Brigadas Ezzedin Al-Qassam, do movimento de resistência islâmica Hamas, que governa o território.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro do Interior, Gidéon Saar, aprovaram nesta quarta-feira (30) um programa de construção de 1.500 casas na colônia judaica em Jerusalém Oriental. De acordo com a mídia palestina, a vizinha Jordânia, a União Europeia e o Reino Unido estão entre os que já declararam condenar a decisão com veemência, já que ela continua ameaçando diretamente o processo de paz.
Após a pressão de aliados, inclusive europeus, sobre o posicionamento de Israel frente ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em 20 meses de boicote mantido pelo governo sionista ao órgão, a sessão desta terça-feira (30), em Genebra, foi assistida pelo embaixador israelense Eviatar Manor. Quase 80 países inscreverem-se para discursar, e o embaixador da Palestina agradeceu aos diplomatas por trazer Israel de volta aos debates do conselho.
Após a pressão de aliados, inclusive europeus, sobre o posicionamento de Israel frente ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em 20 meses de boicote mantido pelo governo sionista ao órgão, a sessão desta terça-feira (30), em Genebra, foi assistida pelo embaixador israelense Eviatar Manor. Quase 80 países inscreverem-se para discursar, e o embaixador da Palestina agradeceu aos diplomatas por trazer Israel de volta aos debates do conselho.
O governo israelense divulgou, nesta segunda-feira (28), após discussões acirradas no comitê ministerial estabelecido para o assunto, uma lista de 26 prisioneiros palestinos a serem libertos na noite desta terça (29), no âmbito das negociações de paz com a Autoridade Palestina. O grupo será o segundo de uma lista de 104 palestinos detidos ainda antes dos Acordos de Oslo, de 1993, mas a medida é criticada efusivamente por setores do governo e da sociedade israelense.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha instou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a comparecer a uma sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, na terça-feira (29). Guido Westerwelle advertiu Netanyahu que se Israel boicotar a sessão do Conselho, causaria um “dano político significativo a si próprio e aos seus aliados”. Ainda assim, o governo deve anunciar a construção de mais 1.700 casas em colônias nos territórios palestinos ocupados.
Um comitê ministerial de Israel reúne-se neste domingo (27) para finalizar detalhes da libertação de mais 32 prisioneiros palestinos, na próxima terça (29), no âmbito das negociações de paz. O novo grupo soma-se aos 26 palestinos soltos em agosto, segundo o governo israelense, como uma medida “de boa-fé” em prol da diplomacia. Entretanto, alguns já deviam ter sido libertos no âmbito dos Acordos de Oslo, de 1993.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, urgiu a União Europeia (UE) a impor as suas regulações contra as companhias israelenses estabelecidas nos assentamentos ilegais construídos nos territórios palestinos. Abbas encontrou-se com a chefa da diplomacia europeia, Catherine Ashton, em Bruxelas (Bélgica), nesta quinta-feira (24), e a informou sobre os últimos desenvolvimentos das negociações com Israel.