O infectologista Marcos Boulos disse ao Vermelho que São Paulo deve precisar de um protocolo de “quem vai morrer”, caso o controle da epidemia por isolamento social não ocorra.
Até o dia 30 de abril, a Argentina (país com cerca de 45 milhões de habitantes) registrou somente 207 mortes pela Covid-19, num total de pouco mais de 4 mil infectados.
O mundo pós-pandemia está em disputa, não pela justiça social, distribuição de renda, liberdades democráticas e direitos humanos. Mas pelo poder político, econômico, ideológico e cultural que está se dando através do “jogo das trocas” e do “jogo das guerras”, bélicas e híbridas.
A crise da vez é acirrada por nada menos que uma pandemia, desvelando as causas das dificuldades na lida com o desafio à vida de forma solidária, enunciada como espírito da União Europeia. É notícia velha a interrogante que a saída do Reino Unido, Brexit, colocou ao projeto europeu, ou a crise iniciada em 2007-2008, que serviu para impor o arrocho aos trabalhadores. Já se especulava sobre a nova quebra global e a pandemia surge como catalisador, mas possibilitará rearranjos? Por Moara Crivelente*
A pandemia de Covid-19, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, acirra a disputa pela hegemonia mundial, fazendo com que, mesmo em meia à tragédia humanitária, os EUA e seus aliados mais próximos disparem ataques contra a China. Este é o tema do comentário semanal sobre geopolítica do Secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Walter Sorrentino. Assista abaixo.
Para a presidente do PCdoB é “chocante e criminoso” que Bolsonaro incentive o desrespeito ao isolamento social.
Rússia ameaça EUA com resposta atômica caso Trump opere com submarino lançador de mísseis balísticos.
Projetos virtuais contam a história e homenageiam pessoas que morreram na pandemia para dar vida às estatísticas. Ideia é receber colaboração voluntária para adicionar histórias ou mesmo ajudar as famílias.
A cientista política Ana Prestes analisa os principais fatos da conjuntura internacional com destaque para a advertência da ONU ao Brasil em razão da manutenção da austeridade fiscal no período de pandemia.
Segundo o levantamento da Ipsos Mori, 66% dos britânicos consideraram “muito lenta” a imposição de medidas restritivas para reduzir a curva de contaminação.
Veja uma linha do tempo, desde o início da epidemia, que relaciona o avanço de óbitos com medidas governamentais e declarações chocantes de Trump e Bolsonaro
Presos queimaram colchões e fizeram cartazes com pedidos por liberdade, com medo de contrair a doença.