Trabalhadores e técnicos do setor elétrico paraguaio iniciaram, na semana passada, mobilizações contra a aprovação contra o Marco Regulatório do Sistema Elétrico que, segundo os manifestantes, esconde uma “manobra privatizadora”. Nesta quinta-feira (4), os trabalhadores realizarão uma grande marcha no país.
O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Eladio Loizaga, reiterou nesta terça-feira (3), a vontade do país de que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e o Mercosul façam uma revisão das decisões tomadas no período em que o Estado permaneceu suspenso dos blocos.
Depois de ter os poderes ampliados pelo Congresso Nacional, o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, reiterou o compromisso de dar prioridade, em seu governo, ao combate e à erradicação da pobreza. Ele pediu aos correligionários que apresentem propostas que o ajudem a cumprir essa determinação. Cartes assumiu o poder há menos de três semanas, o que permitiu que o Paraguai fosse reintegrado à União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e ao Mercado Comum do Sul (Mercosul).
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou, na quinta-feira (29,) nota oficial para exigir resolução sobre a morte do camponês Lorenzo Areco, assassinado um dia antes da posse do novo presidente paraguaio, Horácio Cartes.
Por Mariana Serafini, especial para o Vermelho
Convocados pela Federação de Educadores do Paraguai e com o respaldo de outros sindicatos, professores em greve ocupam a praça em frente ao Congresso, desde a manhã desta terça-feira (27). Os manifestantes reclamam uma modificação na lei de aposentadoria e objetivam pressionar os deputados e senadores para que aprovem suas demandas na Câmara.
O presidente paraguaio Horacio Cartes, empossado em 15 de agosto, já cumpre os compromissos internacionais. Nesta segunda-feira (26), ele se encontra com o presidente espanhol Mariano Rajoy e com o rei Juan Carlos, em Madri. Na terça-feira, Cartes viaja para Bruxelas e, em setembro, deve vir ao Brasil cumprindo o convite que a presidenta Dilma Rousseff fez a ele, durante a cerimônia de posse.
A Federação dos Educadores do Paraguai anunciou greve de fome até o dia 29 para pressionar o governo a adotar uma série de medidas. Pelo menos, 50 professores protestam em frente ao Congresso Nacional, em um acampamentos montado na área externa do edifício. Os professores reivindicam a revisão do número de aulas, aumento salarial e a concessão de benefícios trabalhistas.
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, participará da cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) em 30 de agosto no Suriname, como confirmou nesta terça-feira (20) o ministro das Relações Exteriores, Eladio Loizaga.
“Presidente, de que forma o senhor pretende resolver a questão de Curuguaty e a reforma agrária?” (foi algo assim que perguntei). “Não tenho nada a falar sobre isso” (gente, ele me respondeu!). E um segurança me agride, eu tenho pouco mais de um metro e meio e não peso 50 quilos. Um segurança é meio grande, certo?
Por Mariana Serafini*, Blog Chipa e Café
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, anunciou que vai combater a guerrilha Exército do Povo Paraguaio (EPP) com a presença do Estado. Cartes disse que não usará armas no combate. A decisão foi anunciada por ele durante reunião com os líderes dos partidos políticos do Senado e da Câmara, na residência presidencial Mburuvicha Róga.
O conflito no setor educacional no Paraguai iniciado há três semanas se agravou com a negativa do governo de atender as reivindicações sindicais, com a ordem do Ministério da Educação para o retorno às aulas e com a adesão de mais sindicatos à greve.
Ninguém sabe até que ponto Horacio Cartes contará com apoio político interno. Sua trajetória política é nula. Virou candidato porque soube injetar dinheiro no Partido Colorado e vender a imagem do empreendedor eficaz. Já avisou que vai rever as políticas de transferência de renda tentadas por Lugo. E que vai conter gastos públicos.
Por Eric Nepomuceno, na Carta Maior