Militantes da luta antirracismo discutiram que a vulnerabilidade da população negra na pandemia, é anterior ao novo coronavírus, e se acirra com a necropolítica de Bolsonaro
A coluna Semana Vermelha (28.06 a 04.07) destaca a greve dos motoboys e entregadores de aplicativos que expôs as condições de trabalho precário desse segmento durante a pandemia do coronavírus
Além da expropriação de direitos, a ordem neoliberal expropriou os trabalhadores de uma identidade baseada no trabalho e alimentou um discurso individualista e meritocrático na sociedade.
Paralisação da última quarta-feira (1º) contou com a adesão de milhares de trabalhadores em nível nacional.
Entregadores de aplicativos paralisaram as atividades nesta quarta-feira (1) para protestar por melhores condições de trabalho. O protesto faz parte da greve nacional dos entregadores de aplicativos de empresas como Rappi, Loggi, Ifood, Uber Eats e James.
Greve anunciada para esta quarta (1º) tem cheiro, cor e gosto de século 21
Cientista social explica o heroísmo dos trabalhadores por aplicativo em realizar uma greve, considerando o nível de vigilância que sofrem e as retaliações imediatas. Segundo ele, o diálogo com a esquerda precisa levar em consideração, num primeiro momento, as reivindicações mínimas que estão fazendo, sem impor a formalização.
Vários fatores mostram necessidade de mudanças nas políticas públicas para que as cidades possam enfrentar problemas como fome, pobreza, desemprego e violência.
Para sociólogo, o projeto de Paulo Guedes visa fragilizar ainda mais os sindicatos, excluindo-os de negociações pelo emprego, assim como gerando mais desemprego e informalidade. Centrais se unificam para propor protocolos mínimos de proteção aos trabalhadores e empresas, durante a pandemia e com reabertura econômica.
TRT-2 cassou liminar que garantia renda aos entregadores que estão no grupo de risco ou afastados por Covid-19.
Considerar a “uberização” do trabalho como um processo empreendedor é uma deturpação do conceito de empreendedorismo. Motoristas de aplicativos sequer podem ser considerados uma “nova classe” de profissionais
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) lançou, no último 1º de maio, a Campanha Permanente de Sindicalização, com o mote “Sindicalize-se e diga não à precarização no Jornalismo”. A data simbólica foi escolhida pela diretoria por marcar o primeiro Dia Internacional do Trabalhador após a implantação da “reforma trabalhista”.