Oitavo aumento consecutivo deve manter 2022 com alto patamar de restrição ao crédito e desestímulo à atividade econômica.
ICE caiu 2,5 pontos para 91,6 pontos, em escala que vai de 0 a 200
Ministro da Economia de Bolsonaro rebate críticas de que inflação ajudou contas públicas, ao defender que queda do déficit primário deve-se a controle de gastos
A desaceleração da atividade econômica, sem garantias de queda na inflação, são os temores mais evidentes desta política macroeconômica. Para o mundo, isso representa drenagem de dólares de economias emergentes, desvalorizando moedas nacionais e favorecendo exportações.
De acordo com artigo publicado no G1, após dois trimestres de queda, recuperação em ‘V’ anunciada por Guedes ganhou outro desenho. Com inflação nas alturas, renda em queda e juros subindo, economistas ouvidos pelo portal apontam para quadro de estagflação e risco de retração em 2022.
Para professor de Economia da UnB, recessão é efeito da alta dos juros e do corte nos gastos com a assistência social.
Mais uma vez, o Boletim Focus projeta alta da inflação e queda da economia. “Prévia do PIB” do BC já aponta para recessão técnica, enquanto “posto Ipiranga” fala em crescimento
O tom geral é de lamento pelo aumento dos juros, mas sempre culpando a flexibilização fiscal como vilão pelo “sequestro” do BC. A austeridade fiscal é a única receita para o mercado que rejeita qualquer incentivo à renda e ao consumo interno.
Após crise na equipe econômica por discordâncias com quebra no teto de gastos, Guedes pressionou o Banco Central “autônomo” a aumentar juros para agradar o mercado.
Para o professor de Economia da UnB e ícone do Novo Desenvolvimentismo no Brasil, com Paulo Guedes já desacreditado, o Banco Central agindo na contramão da tendência mundial e o agravamento da crise hídrica, país corre risco de enfrentar recessão em 2022.
Enquanto bancos celebram lucros astronômicos, em meio à pandemia, setor produtivo, comercial e consumidor mergulham em recessão, sem que isso afete a inflação.
Economia voltou ao patamar pré-pandemia, mas está longe do pico de 2014