A reforma tributária foi defendida pela candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, no "Encontro da Indústria com os Presidenciáveis", realizado nesta terça-feira (25), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. "Assumo o compromisso porque é a reforma das reformas", afirmou Dilma.
As manifestações contrárias ao Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3) têm outro motivo além dos que já foram alardeados pelos militares, ruralistas, religiosos e outros segmentos conservadores da sociedade. Uma das ações programáticas do plano é o de regulamentar a taxação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), previsto há 21 anos no Artigo 153 da Constituição Federal e nunc aposto em prática.
Devemos lutar para que o tema da reforma tributária esteja no centro dos debates da campanha presidencial, intrinsecamente associado ao do papel do Estado e ao das políticas sociais. Se não os ministros da economia tenderão a brecar as políticas sociais, brandindo o argumento de que “seria justo, mas não há recursos”.
Por Emir Sader, no Blog do Emir*