Imagine se você, cidadão, tivesse a mais no seu dia, o tempo que gasta só com a locomoção de casa para o trabalho e do trabalho para casa… já fez as contas? O urbanista Ricardo Corrêa explica quais os desafios das cidades para implementar a Reforma Urbana.
Com mais recursos estimados neste ano do que 14 secretarias da cidade de São Paulo, o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) carece de transparência e controle social na sua aplicação prática, afirmam ativistas ligados à questão do planejamento urbano.
A presidenta Dilma Rousseff participa, às 19h30 desta quarta-feira (20), da cerimônia de abertura 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília (DF). Com o tema "Quem Muda a Cidade somos nós: Reforma Urbana Já", a conferência reunirá mais de três mil representantes municipais e estudais de movimentos sociais do dia 20 a 24 de novembro.
Entre as reformas democráticas que o PCdoB defende em seu Programa Socialista a Reforma Urbana é uma agenda que tem prioridade na vida da nossa população. As manifestações de junho e julho, entre outras bandeiras, apontaram para o direito à cidade, à mobilidade e a gestão democrática em nossas cidades.
Por Getúlio Vargas Junior*
Moradia digna, transporte público de qualidade e cidades justas para todos. Esses são os pilares da Marcha Nacional pela Reforma Urbana, que ocorre nesta quarta-feira (28), em todo o Brasil. O ato é promovido pelo Fórum Nacional de Reforma Urbana e dezenas de entidades ligadas ao fórum participam, como a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam) e a Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo (Facesp).
A 5ª Conferência Nacional das Cidades “Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana já!” será presidida pelo Ministro de Estado das Cidades e se realizará em Brasília, no período de 20 a 24 de novembro de 2013. Estima-se que a conferência receba cerca de 3.000 participantes, sendo aproximadamente 2.681 delegados e 400 observadores.
As 300 famílias permanecem acampadas no Viaduto do Chá, em frente à Prefeitura de São Paulo, centro da capital. Elas reivindicam desapropriações, liberação de alvará e bolsa-aluguel. Nesta terça-feira (16), esperam ser chamadas para conversar com o prefeito Fernando Haddad (PT), que sinalizou abertura de diálogo. A prefeitura, no entanto, não confirmou encontro. Na quinta (18), movimentos urbanos serão recebidos novamente no Palácio do Planalto. Mas reforçam: a ação virá das ruas.
O governo federal recebeu nesta segunda-feira (8) os governadores e prefeitos das capitais de São Paulo, Rio e Bahia para discutir a distribuição de R$ 50 bilhões em investimentos em mobilidade urbana. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que os projetos ainda serão analisados.
A luta pela reforma urbana tem ganhado cada vez mais força no Brasil. Os movimentos sociais organizados gritam pelo país que é preciso uma reforma que garanta direitos e serviços ao povo. Para entender o que significa a reforma urbana no desenvolvimento do Brasil, a Rádio Vermelho transmite um especial que retrata quais os principais gargalos que ainda possuímos.
Joanne Mota da Rádio Vermelho em São Paulo
Ao logo da última semana a TV Vermelho apresentou especial sobre as reformas democráticas. Em mais de 30 minutos, a série debateu sobre temas como mídia, educação, tributária, reforma agrária, política e urbana. Acompanhe, neste domingo (7), a série completa e entenda porque é importante realizar as reformas democráticas.
Acompanhe a partir desta segunda-feira (1º) série, produzida pela TV Vermelho, sobre as "Reformas Democráticas". A série traz seis episódios que revelam: o Brasil só avança com mudanças estruturais na área urbana, da educação, da mídia, tributária, agrária e política. No 1º episódio, "Reforma Urbana", você vai saber por que viver nas cidades é cada vez mais caro e como o planejamento urbano pode melhorar nossas vidas.
A presidenta Dilma Rousseff avisou sua equipe que planeja realizar na próxima semana reunião ministerial para acelerar medidas que atendam as reivindicações da voz das ruas e evitar um clima de paralisia no governo. A presidente quer passar a seus ministros a orientação de que o setor público precisa responder aos anseios dos manifestantes, que desejam melhores serviços no país.