A crise na Ucrânia está se estreitando rapidamente hoje em uma luta acentuada entre a Rússia e o Ocidente que deixa pouco espaço para uma solução diplomática, política e valor midiático da imprensa.
A Duma do Estado (câmara baixa russa) ratificou hoje um acordo de amizade e cooperação, inclusive na esfera da defesa, assinado entre este Rússia e as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk
Governo admite que encontro com presidente russo resultou apenas em assinatura de emenda sobre acordo de 2008
“Às ameaças americanas de protecionismo, os chineses responderam com a defesa do multilateralismo do livre-comércio. Os yankees gritam: há anos eles, os chineses, roubam os nossos empregos!”
Os dois documentos propõem uma “revisão” do status quo internacional, mas o primeiro contém objetivos e exigências imediatas e localizadas, enquanto o segundo apresenta uma verdadeira proposta de “refundação” do sistema interestatal “inventado” pelos europeus
“O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, vai ordenar muito em breve aos militares que iniciem uma ofensiva, realizando o plano de invasão no território de Donetsk e Lugansk“, denunciam os líderes das repúblicas populares.
“O dia 16 de fevereiro de 2022 já passou, e desde então se tornará um espelho da história, iluminando a América real com mais clareza e deixando um reflexo permanente no mundo”.
A tradicional neutralidade diplomática do Itamaraty foi pelo ralo, conforme o presidente brasileiro confrontou Washington para expressar sua solidariedade a Putin, em troca de uma fotografia oficial da visita.
Negacionista no Brasil, o presidente vai à Rússia e se submete a testes de Covid-19, que Macron e Scholz se recusaram a fazer por temerem uso do dna
Além do governo ucraniano ceder aos grupos abertamente fascistas, exortando-os a se armarem mais fortemente, muitos dos outros partidos políticos ucranianos, com exceção do Partido Comunista, também anunciam oposição a qualquer compromisso de paz.
Sanções precisam ter credibilidade e potencial para causar dano econômico em setores-chave, mas têm pouca efetividade sobre políticos e países punidos.
Líder russo ambiciona mostrar que país não está isolado internacionalmente em meio à crise na Ucrânia. Marcos Cordeiro Pires explica que Bolsonaro, desesperado, tenta emplacar uma agenda positiva de prestígio internacional.