Maioria dos moradores de São Paulo (53%) são contrários ao projeto de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP – Sabesp encabeçado por Tarcísio
Lula assinou decretos que regulamentam o setor de saneamento; estima-se que a medida irá beneficiar 29,8 milhões de habitantes em 1.113 municípios.
“Sem dúvida um PDV nesta situação é preparar a empresa para a privatização”, fala presidente do Sintaema.
Presidente do Sintaema, José Faggian, fala sobre os prejuízos para a sociedade com a privatização do saneamento.
Estudo aponta que desse total, 70% não têm coleta de esgoto
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 mil pessoas morrem por ano e 350 mil são hospitalizadas com doenças relacionadas à falta de acesso ao saneamento básico no Brasil
Wanderley Paganini destaca que o problema do saneamento se encontra geralmente nos lugares onde há moradias precárias no Brasil e isso inviabilizaria a atividade do setor privado
Por ser um negro, penso como um negro. Minha raça, minha pesquisa e meu dia a dia como um sanitarista negro determina minha compreensão de como a prestação dos serviços de saneamento opera numa sociedade marcada por uma profunda desigualdade racial e de classe.
A Adin aponta que “a falta de saneamento básico afeta a dignidade do ser humano. Partidos também querem suspensão imediata da lei até o julgamento final da ação.
Bolsonaro vetou 12 pontos da lei. O veto considerado polêmico se deu sobre o artigo que autorizava municípios a renovar, por 30 anos, os contratos em vigor com as companhias de saneamento
“Privatização não resolve o serviço de saneamento e, na prática, só vai transferir as áreas rentáveis para o setor privado”, diz José Antonio Faggian, do Sintaema-SP
Marcos Boulos diz que “doenças entéricas, por intoxicação ou infecção alimentar”, são os principais problemas de saúde causados pela falta de saneamento básico