O presidente do Senado disse que houve o reconhecimento mútuo de que a taxa de juros está muito alta e precisa ser reduzida o “mais rápido possível”
Parlamentares reagiram no Congresso por considerar que a taxa na estratosfera desestimula investimentos, o consumo e a geração de empregos
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa de juros mesmo com pressão dos movimentos social, sindical e estudantil
“Pornográfica”, “nada que justifique”, “chocante”, para “matar qualquer economia”. Veja as críticas de Lula, Alckmin, Josué Gomes, Joseph Stiglitz e Jeffrey Sachs
Reunião acontece na próxima terça e quarta; movimento sindical vai às ruas pela redução da Selic
Segundo os parlamentares, a política monetária adotada pelo Banco Central é boicote à política que precisa ser desenvolvida pelo governo Lula e precisa ser revista. Frente em defesa dos juros baixos também está sendo articulada no Congresso.
O economista Paulo Nogueira Batista Jr. destaca que o Conselho Monetário Nacional precisa aumentar, sem demora, as metas de inflação irrealistas fixadas nos anos recentes.
O deputado Renildo Calheiros (PE) afirmou que não há atividade econômica que permita uma remuneração tão alta capaz de pagar 13,75% de juros e ainda se buscar lucro
Em meio às críticas de Lula ao Banco Central e a seu presidente devido à manutenção da taxa em 13,75%, economistas apontam impactos que Selic elevada traz para o país
A economia global enfrenta riscos e oportunidades no próximo ano, desde o aumento das taxas de juros até a reabertura da China.
Brasil lidera o ranking mundial dos maiores juros reais – a taxa básica de um país, descontada a inflação esperada para os próximos doze meses.
Com juros da dívida pública em R$500 bilhões, Selic em 13,75% impulsiona gastos do governo; Guedes disse em 2018 não ser razoável o Brasil gastar US$ 100 bilhões em juros ao ano.