O Irã não tem assistido passivamente às sucessivas ofensivas, nomeadamente na Síria e no Iraque, que o tomam claramente como alvo posterior. E vem empreendendo iniciativas no plano diplomático que não apenas reforçam a sua posição como começam a abrir brechas entre as próprias monarquias reacionárias que, juntamente com Israel, têm assumido o papel de peões do imperialismo no Oriente Médio.
Por M. K. Bhadrakumar*
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), agora liminarmente denominado Estado Islâmico, anunciou no domingo (29/6) a restauração do Califado aclamando o seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, califa e caudilho do Islã mundial.
Por Antônio Santos, no jornal "Avante!"
O que se passa no Iraque começa a ganhar contornos mais claros. Nos últimos dias assistiu-se a uma muito propagandeada “declaração de um Estado islâmico” que abrangeria partes do Iraque e Síria. Longe de ser recebida com as declarações em “modo guerra” das potências imperialistas, os seus órgãos de propaganda quase parecem elogiar a iniciativa.
Por Jorge Cadima, no jornal “Avante!”
A Arábia Saudita enviou 30 mil soldados para a sua fronteira de 800 quilômetros com o Iraque, nesta quarta-feira (2), após a alegada retirada de guardas fronteiriços iraquianos, devido às batalhas contínuas contra os membros de grupos extremistas. O governo iraquiano negou ter retirado os guardas, mas continua enfrentando o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), cujo respaldo pela Arábia Saudita tem sido denunciado.
Os bastidores políticos, diplomáticos e da espionagem em Beirute estão ficando ainda mais agitados do que usualmente com a explosão de um surdo conflito entre dois grandes aliados, os Estados Unidos e a Arábia Saudita, pelo controle operacional e de objetivos daquele que é, segundo a linguagem usada para o grande público, o mais mal afamado grupo terrorista da atualidade – o Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Grupos armados da oposição iraniana apoiados pelos Estados Unidos e por países da União Europeia e da Otan integram os contingentes do Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), grupo extremista que combate nas guerras civis iraquiana e síria, respectivamente contra os governos em Bagdá e Damasco.
Por Sylvie Moreira, de Paris para o Jornalistas sem Fronteiras
Foram maus enquanto duraram? Foram… Os que vêm substitui-los serão melhores? Não… Os objetivos da estranhamente fulminante ofensiva do Exército Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), um grupo terrorista que até há pouco mal existia, pelo Iraque adentro, vão começando a desvendar-se. Até aqui havia suspeitas, agora há confirmações: estamos assistindo à criação de um novo mapa do Oriente Médio.
Por José Goulão*, no Jornalistas sem Fronteiras
A situação no Iraque se torna cada vez mais complexa e tensa. No artigo a seguir, publicado no jornal Avante!, do Partido Comunista Português, o autor analisa e denuncia os planos imperialistas para a região do Oriente Médio sob o pretexto de “combate ao terrorismo”.
Por Albano Nunes*, no jornal Avante!
Na esteira das mesmas estratégias que têm tomado contornos inesperados, o sectarismo é instrumento da fragmentação e da manipulação política. Novamente, o cenário é o Iraque e a potência imperialista atrás do leme é, previsivelmente, os Estados Unidos. Para isso, os estereótipos construídos à martelada sobre o Islã, os árabes, o terrorismo e o “extremismo”, todos cuidadosamente fundidos pela narrativa ocidental, são a ferramenta corrente.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O Irã nunca acompanhará os EUA para intervir no Iraque, declarou na segunda-feira (23) o parlamentar iraniano Seyed Husein Naqavi Huseini, dizendo que Washington busca atingir suas metas no território iraquiano e na região através de propostas de colaboração com o país persa.
O Iraque e a Rússia defendem o fortalecimento da cooperação em matéria de segurança diante da ofensiva das forças sectárias da organização Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Os mercados de manhã e noite em Urumqi, capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China, foram fechados por causa da ameaça de terrorismo, anunciaram nesta segunda-feira (16) as autoridades locais.