O senador norte-americano afirmou que os EUA estão condenando uma política externa que eles mesmo praticam através da Doutrina Monroe.
No final de quarta-feira (23), início da madrugada de quinta-feira (24) no horário de Brasília, o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, anunciou o início de operações militares na região de Donbass, onde ficam as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, a Ucrânia alega uma invasão em larga escala.
Sucessivos governos em Kiev não tomaram medidas para implementar o Acordo de Minsk
Governos ocidentais alegam que a decisão do presidente russo Vladimir Putin de reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia abre o caminho para uma invasão em larga escala da Ucrânia e representa uma grande escalada bélica por parte da Rússia
A crise na Ucrânia está se estreitando rapidamente hoje em uma luta acentuada entre a Rússia e o Ocidente que deixa pouco espaço para uma solução diplomática, política e valor midiático da imprensa.
A Duma do Estado (câmara baixa russa) ratificou hoje um acordo de amizade e cooperação, inclusive na esfera da defesa, assinado entre este Rússia e as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk
A profecia de Marshall McLuhan de que “a sucessora da política será a propaganda” se confirmou. A propaganda crua da guerra é agora a regra nas democracias ocidentais.
Os dois documentos propõem uma “revisão” do status quo internacional, mas o primeiro contém objetivos e exigências imediatas e localizadas, enquanto o segundo apresenta uma verdadeira proposta de “refundação” do sistema interestatal “inventado” pelos europeus
“O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, vai ordenar muito em breve aos militares que iniciem uma ofensiva, realizando o plano de invasão no território de Donetsk e Lugansk“, denunciam os líderes das repúblicas populares.
“O dia 16 de fevereiro de 2022 já passou, e desde então se tornará um espelho da história, iluminando a América real com mais clareza e deixando um reflexo permanente no mundo”.
A tradicional neutralidade diplomática do Itamaraty foi pelo ralo, conforme o presidente brasileiro confrontou Washington para expressar sua solidariedade a Putin, em troca de uma fotografia oficial da visita.
Além do governo ucraniano ceder aos grupos abertamente fascistas, exortando-os a se armarem mais fortemente, muitos dos outros partidos políticos ucranianos, com exceção do Partido Comunista, também anunciam oposição a qualquer compromisso de paz.