Sanções precisam ter credibilidade e potencial para causar dano econômico em setores-chave, mas têm pouca efetividade sobre políticos e países punidos.
Líder russo ambiciona mostrar que país não está isolado internacionalmente em meio à crise na Ucrânia. Marcos Cordeiro Pires explica que Bolsonaro, desesperado, tenta emplacar uma agenda positiva de prestígio internacional.
Em meio a clima crescente de tensão provocada pelos EUA, chanceler russo acusa Washington de fazer ‘propaganda’ anti-Rússia em uma ligação com seu colega norte-americano Blinken. A autoridade ucraniana também reclama do tensionamento provocado pelos EUA.
Nuland, e os “falcões” de Washington, são a expressão mais radicalizada e violenta do imperialismo na atual fase de declínio.
Para Angelo Segrillo, as concessões teriam que vir principalmente em relação à expansão da Otan, “porque ninguém gosta de ter uma aliança militar na sua vizinhança”. Para o analista, a interdependência econômica entre Europa e Rússia podem ser o caminho para a paz.
De acordo com as últimas pesquisas , 48% dos russos acreditam que os Estados Unidos e a OTAN são os responsáveis pela nova escalada das tensões na Ucrânia e 20% dos russos dizem que o principal culpado é o governo ucraniano. Eles são apenas 4% para incriminar o governo russo.
Andrey Kochetov, líder sindical, fala sobre o desenvolvimento da crise na Ucrânia.
Kiev perdeu US$ 1 bi em gás russo (1% do PIB) e aumentou os gastos militares em US$ 4,1 bi (4% do PIB). A aproximação com a Europa não contribuiu para aumentar a capacidade de investimento em infraestrutura e atrair investidores estrangeiros. Cerca de 42% dos ucranianos preferem não resistir aos russos.
Uma olhada em como as potências mundiais estão respondendo ao conflito em rápida escalada entre a Rússia e a Ucrânia.
Enquanto os principais meios de comunicação dos EUA, tanto conservadores como liberais, estão à espera de uma “invasão” russa da Ucrânia, ignoram a realidade de que os EUA já “invadiram” não apenas a Ucrânia, mas muitos outros países da região.
Observe como, após a Guerra Fria, os EUA foram perdendo espaço no continente, desviando-se para o Oriente Médio. A saída do Afeganistão sinaliza para a mudança de perspectiva, com a OTAN cercando a Eurásia.
Se a ONU quer ser a voz da paz e da segurança que consta do seu mandato, tem de assumir uma posição muito mais ativa e mais independente da dos países envolvidos.