O ministro israelense da Economia Naftali Bennett está convocando o governo de Israel a encerrar toda cooperação com a União Europeia, após a recente publicação de “diretrizes” para os países membros contra o financiamento de projetos a serem realizados nas colônias judias em terras palestinas. As informações foram noticiadas pelo jornal israelense Ha'aretz, em artigo desta terça-feira (6).
A ministra alemã da Justiça, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, defende que a União Europeia (UE) se dote de meios para penalizar a espionagem norte-americana a serviços secretos estrangeiros. “Precisamos de um conjunto de medidas a nível da UE contra a espionagem massiva por serviços secretos estrangeiros”, disse a ministra num entrevista publicada nesta segunda-feira (5), pelo diário conservador alemão Die Welt.
Enquanto os chefes de Estado e de governo do G8 confirmam o seu desacordo sobre o tema sírio, as potências da Otan e os países do Conselho de Cooperação do Golfo realizam na Jordânia as manobras Eager Lion. Trata-se da preparação para um ataque contra a força aérea síria, a partir da Jordânia, para a impedir de sobrevoar uma zona que se transformaria assim no santuário para os jihadistas internacionais.
Por Manlio Dinucci, no Il Manifesto
“A União Europeia (UE) é cúmplice do regime israelense contra o Líbano”, declarou nesta quarta-feira (24) o secretário-geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano e partido político Hezbolá, Sayed Hassan Nasrallah, ao referir-se à medida adotada pela UE para incluir a “ala militar” do movimento em sua lista de organizações terroristas.
A União Europeia conseguiu, ou melhor, os Estados Unidos e Israel conseguiram. Apesar de a decisão da UE de designar o que chamou de “braço militar” do Hezbolá como uma organização terrorista poder não ser uma surpresa, foi certamente causa de hilaridade, ao menos no círculo pró-resistência.
Por Firas Choufi*
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE) Catherine Ashton defende diretrizes abrangentes que introduzam uma rotulação separada para produtos de colônias israelenses na Cisjordânia, território palestino, de acordo com informações desta terça-feira (23). Em outro sentido, porém, em meio às notícias sobre possíveis negociações entre Israel e Palestina, defensores da ocupação dos territórios palestinos, como o ministro israelense Naftali Bennett, rechaçam o envolvimento europeu no processo.
O partido libanês Hezbolá “é o reflexo do pensamento revolucionário e a resistência do povo libanês, e negar a sua legitimidade é como opor-se ao pensamento popular do Líbano”, ressaltou, nesta terça-feira (23), Nozar Shafii, membro da Comissão de Segurança e Política Exterior da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã (Mayles). A declaração deve-se à decisão da União Europeia, nesta segunda (22), de incluir a ala militar do movimento de resistência islâmica na lista de “organizações terroristas”.
A União Europeia concordou, nesta segunda-feira (22), em incluir o braço militar do partido libanês Hezbolá na sua lista de “organizações terroristas”, embora o presidente do Líbano, Michel Suleiman, tenha pedido ao bloco que não o fizesse. O partido forma parte de um governo nacional legítimo, de estabilidade sensível e envolto em crises políticas regionais e internas, e a classificação “precipitada e sem fundamentos”, politicamente motivada, é prejudicial à situação, afirmou Suleiman.
As novas diretrizes da União Europeia (UE) sobre as colônias foram a conversa do dia em Israel nesta terça-feira (16), e ainda são a história principal em todos os jornais da manhã nesta quarta-feira (17). A sensação é a de que, pela primeira vez, um órgão internacional tomou uma medida real para limitar as atividades israelenses nos territórios ocupados. E também tem havido bastante desinformação e falta de clareza na mídia sobre essas diretrizes.
Por Noam Sheizaf*
O Ministério de Assuntos Exteriores da República Islâmica do Irã criticou, nesta segunda-feira (1º/7), a declaração conjunta da União Europeia (UE) e do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), emitida em Manama, capital do Bahrein, sobre o suposto envolvimento do Irã no conflito na Síria, sobre o seu programa nuclear e pelo “cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança” (também fonte de inúmeras sanções contra o país), com uma postura “mais construtiva na região”.
A representante da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton pediu, nesta quinta-feira (20), na Faixa de Gaza, o "alívio" do bloqueio militar israelense ao território, antes de o secretário de Estado dos EUA John Kerry viajar à região para apresentar um “plano de paz”. Em outro sentido, o Hamas encontra-se com o Hezbolá para avaliar a resistência e a situação regional e exige da UE a retirada do partido da lista de organizações terroristas.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O primeiro-ministro do Iraque Nuri al-Maliki advertiu nesta terça-feira (18), à chefe de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que armar os grupos rebeldes que atuam na Síria significa destruir e desestabilizar o Oriente Médio. Ashton chegou para uma visita surpresa à capital iraquiana, Bagdá, para discutir “a cooperação e a coordenação entre o Iraque e a UE”, de acordo com um comunicado oficial.