Recomeçar do zero. É nessa situação que mulheres que viveram anos sob o peso das agressões dentro de casa se veem depois de passar pelas casas-abrigo do País e romper com a violência doméstica. Muitas vezes não há trabalho e nem para onde ir, uma vez que deixaram tudo para trás. Para facilitar esse recomeço é preciso criar uma política de desabrigamento, apontam especialistas e profissionais envolvidos. Mantidas pelos municípios, as casas-abrigos acolhem mulheres vítimas desse tipo de violência.
Mulheres contam de que maneira retomaram suas vidas depois de longos períodos vivendo sob a violência entre quatro paredes. Infelizmente, elas são minoria. Só no país, uma mulher é assassinada a cada duas horas. A maior parte por ex-maridos e parentes.
As Nações Unidas, o Instituto Maria da Penha e entidades parceiras criaram três anúncios de vídeo voltados para homens e mulheres em situação de violência e populações do Norte e Nordeste. “Mulheres e Direitos” é a campanha lançada na última sexta no Rio de Janeiro, que advoga o fim da violência e defende a promoção da igualdade de gênero.
A Rede Internacional de Jornalistas com Visão de Gênero (RIPVG) está utilizando “cartões postais” como forma de denunciar os números de assassinatos de profissionais da imprensa, principalmente as mulheres. Os cartões postais são enviados à presidência da República do México.
O ato covarde de homens atacando desconhecidas ou parceiras porque elas não se submetem aos seus desejos não é um caso isolado, mas vitimiza, cada vez mais, mulheres de todas as idades e atitudes. E não só no ambiente doméstico, mas também em espaços públicos, como os das estações e veículos de transportes coletivos.
Quatro em cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. O número consta do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado nesta segunda-feira (4) pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, favorito nas pesquisas para enfrentar o presidente conservador Nicolas Sarkozy nas eleições de 2012, foi indiciado por agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira, em Nova Iorque. O socialista francês foi retirado no sábado (14) de um voo da Air France no Aeroporto Internacional John F. Kennedy 10 minutos antes da decolagem.
O Senado aprovou, esta semana, o projeto de lei que permite a testemunhas registrar, na polícia, agressão à mulher cometida por parceiros. O projeto também prevê a proibição da suspensão de processos quando houver violência contra a mulher e a prioridade para o julgamento dos casos.
Onze dias depois do massacre na escola Tasso da Silveira, onde 12 crianças foram brutalmente assassinadas, pais, professores, funcionários e estudantes tentam retomar as aulas. Vencer o trauma será uma missão demorada. Lorrany perdeu a melhor amiga e não queria mais voltar às aulas. A mãe, de 46 anos, compreendeu o sofrimento da filha e não se acomodou. Retornar ao banco escolar foi a solução que Rosângela Cruz encontrou para que a filha não desistisse de estudar.
A Lei Maria da Penha foi tema de dois eventos nesta terça-feira (22) em Brasília. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu a quinta edição do conjunto de debates intitulado Jornada Maria da Penha. Na Câmara dos Deputados, a bancada feminina promoveu um debate sobre o mesmo assunto. Em comum, os dois eventos querem garantir mecanismos materiais e culturais para a efetiva aplicação da lei que coíbe e pune violência doméstica e familiar contra as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, na próxima terça-feira (22), a quinta edição do conjunto de debates intitulado Jornada Maria da Penha. O evento faz árte das várias ações do CNJ no trabalho de apoiar e intensificar a compreensão dos brasileiros sobre a lei que que coíbe e pune violência doméstica e familiar contra as mulheres.
A violência é responsável pela morte de uma mulher todos os dias no estado do Rio de Janeiro. A informação é da superintendente de Direitos da Mulher da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Cecília Teixeira Soares. Ela participou nesta terça-feira (2) do lançamento da campanha Os Direitos da Mulher Não São uma Fantasia, na comunidade do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. O lançamento marcou o Dia Internacional da Mulher, que este ano será comemorado durante o carnaval.