Subiu para 13 o número de mortos entre a noite de ontem e a manhã desta sexta-feira (9) na região metropolitana de São Paulo. Os crimes aconteceram nas zonas sul e leste da capital e nas cidades de Santo André e Santana de Parnaíba. Outras oito pessoas ficaram feridas. Somente entre às 19h30 de quinta e a 0h30 de sexta, 11 pessoas morreram.
O governo de São Paulo transferiu ontem dois integrantes da facção criminosa PCC para um presídio de segurança máxima. A remoção ocorreu após investigação da Polícia Federal descobrir que eles comandavam ações criminosas de dentro da prisão onde estavam.
O governo paulista permanece apostando na chamada Operação Saturação – ocupação ostensiva por policiais militares de áreas onde há presença do crime organizado. A primeira comunidade ocupada por policiais foi Paraisópolis (zona sul). Agora, outras três favelas da Grande São Paulo devem fazer parte da operação: favela São Rafael, em Guarulhos; Jardim Damasceno (zona norte) e em Santa Inês (leste).
A onda de violência que tomou São Paulo nos últimos dias fez com que o governador Geraldo Alckmin aceitasse o auxílio federal, através de colaboração do Ministério da Justiça, para o combate ao crime. A parceria foi anunciada na tarde desta terça-feira (6/11), no Palácio dos Bandeirantes.
Os governo federal e estadual de São Paulo anunciaram na tarde desta terça-feira (6) a criação de uma "agência de ação integrada" para combater o crime organizado no estado, que já matou pelo menos 90 policiais militares em 2012. O envio de tropas federais para São Paulo foi descartado.
Desde o início de setembro até a manhã desta segunda-feira, 5 de novembro, quase 300 civis foram assassinados na grande São Paulo. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de cerca de 90% no número de assassinatos. Ao longo deste ano, foram 89 policiais militares mortos, a maioria fora de serviço.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se reúnem nesta terça-feira (6), no Palácio dos Bandeirantes, para discutir os termos da possível parceria entre os governos federal e estadual contra a onda de violência que se espalha pelo estado.
Além dos assassinatos, os moradores e comerciantes da região de Sapopemba sofrem com incêndios e toques de recolher.
A segurança é o mote do governo de Alagoas. Em sua propaganda nos veículos de comunicação destaca que a população se sente mais segura e confiante no trabalho da polícia. Se valendo desta máxima, a Polícia Militar realiza revistas pessoais – e em sala de aula – a alunos da Escola Estadual Geraldo Melo, localizada no bairro do Graciliano Ramos, em Maceió.
A onda de atentados explosivos e ataques armados no Iraque durante outubro passado, em Bagdá, deixou 136 mortos, segundo fontes oficiais e 144 conforme as contagens oficiosas. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (2) nas agências internacionais.
Nos nove primeiros meses do ano 21 moradores de rua foram assassinados no Distrito Federal, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. O número representa uma média de duas mortes por mês.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), reiterou a oferta de ajuda do governo federal ao governo do estado de São Paulo para combater a onda de violência que atinge os paulistas. Em toda a Grande São Paulo 40 pessoas foram mortas desde a quarta-feira (24).