Também foi homenageado o jornalista Dom Phillips (in memoriam), assassinado no Vale do Javari, no Amazonas
Onze pesquisas das Universidades estaduais paulistas foram premiadas. Trabalhos com o coronavírus, patrimônio cultural e educação também foram reconhecidos por prêmios honorários
Unicamp e Instituto Vladimir Herzog vão premiar pesquisas das universidades estaduais paulistas que contribuem com os Direitos Humanos
Caso abriu uma crise no governo Ernesto Geisel e teve enorme repercussão
Na ação civil pública contra os delegados, o MPF relata práticas de tortura, desaparecimento e homicídio de várias pessoas tidas como opositoras do regime militar. Uma das vítimas apontadas pelo MPF foi o jornalista Vladimir Herzog, morto na prisão em 1975
Acervo Vladimir Herzog dá acesso a vídeos, fotos e textos sobre o jornalista e docente da USP, morto em 1975
O rabino Henry Sobel morreu na manhã nesta sexta-feira (22), aos 75 anos, em Miami (EUA), vítima de complicações associadas a um câncer no pulmão. Rabino emérito da Congregação Israelita Paulista (CIP) e uma das principais lideranças judaicas no Brasil, Sobel sobressaiu como uma “voz firme em defesa dos direitos humanos”, conforme nota divulgada pela família. Sob o regime militar (1964-1985), ele ousou desafiar a ditadura para denunciar o caso do jornalista Vladimir Herzog.
A morte do jornalista em um quartel do exército em São Paulo foi um escândalo que revelou ao Brasil o que acontecia os porões da ditadura.
Procuradores recorreram de duas decisões judiciais que rejeitaram denúncias contra agentes da repressão. E afirmam que a Lei de Anistia não pode impedir investigações sobre crimes de lesa-humanidade.
Ministério Público retoma investigação após Corte Interamericana condenar o Brasil pelo assassinato do jornalista, em 1975. Expectativa é de que a Lei de Anistia não seja mais um obstáculo.
“Levemos à barra do tribunal os torturadores e homicidas que agiram em nome do estado ou sob os seus olhares coniventes, assegurando-lhes, claro, o devido processo legal. O holocausto de Vlado não terá assim sido em vão”.
Por Hélio Leitão*
A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil pela falta de investigação e sanção dos responsáveis pela morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1975, durante o regime militar. A informações foi divulgada pelo tribunal nesta quarta-feira (4).