O choque determinado pela epidemia levará a uma contração do PIB, estimada entre 5% e 8%, e a uma ampliação das várias formas de subutilização da força de trabalho para um patamar entre 28 milhões e 33 milhões de pessoas. Diante desse quadro dantesco, o que fazer?
Com o fim da política de valorização do salário mínimo e a “reforma” da Previdência, rendimentos dessas famílias se torna ainda mais vulnerável
Maior parte dos profissionais afastados por casos suspeitos ou confirmados de covid-19 é da prefeitura de São Paulo, com 4.365. Trabalhadores da saúde que atuam com casos suspeitos ou confirmados de coronavírus não recebem equipamentos adequados.
Desde quarta-feira (6), moradores de algumas comunidades têm sido alertados para não saírem de casa depois das 20h. “Quem for pego descumprindo as ordens irá aprender a respeitar o próximo”, diz mensagem.
Se taxa continuar, 645 municípios terão casos. Muitos sequer têm leitos de UTI para atender a demanda crescente.
Nos últimos dez dias de abril, a covid-19 matou ao menos 365 pessoas por dia, em média. As doenças cerebrovasculares, principal causa de morte no país, matavam 273 por dia. Dr Boulos diz, ao Vermelho, que esses números devem arrefecer com o fim da epidemia.
Evento virtual incentivou, com conferências virtuais durante todo o dia, em todo o país, o fortalecimento de conhecimento científico.
Os 22 moradores de rua mortos pela covid-19 em São Paulo sinalizam para uma estatística que pode se acumular por todo o país, com suas 78.195 pessoas vulneráveis ao vírus sem moradia.
Para Frederico de Almeida, da Unicamp, quadro é de um conflito institucional perigoso, já que o governo Bolsonaro tem os militares como avalistas.
Em 24 horas, foram confirmadas mais 610 mortes.
Dados do IBGE incluem redes pública e privada e foram divulgados hoje, mostrando enorme desigualdade nacional.
Indicação de novas reduções na Selic pressiona cotação com fuga de dólares