O ano de 2010 começa com boas e más notícias, como é mais ou menos previsível em todos os anos. Afinal, todos os fenômenos estão interligados e em disputa permanente.
As boas notícias vêm da locomotiva chinesa, que cresce ao nível de quase 10% ao ano, mesmo diante da crise provocada pelo “dinâmico” sistema capitalista. Nesse ritmo a economia chinesa será a 2ª do mundo ainda em 2010 e pode ultrapassar os Estados Unidos nos próximos 10 anos.
As centrais sindicais ganharam uma dimensão política e social, especialmente depois da regulamentação, que todos reconhecem sua importância estratégica na defesa dos trabalhadores e no fortalecimento dos movimentos sociais.
Os críticos do neoliberalismo costumam classificar de "capital de motel" os investimentos estrangeiros de curto prazo aplicados no país, que entram e saem na economia da noite para o dia sem nenhum compromisso com o desenvolvimento nacional e em nome de um só interesse: o lucro fácil, elevado, imediato e se possível sem risco.
No verão tropical chove muito. Kassab e Serra sabem disso tão bem quanto qualquer outro. Também sabem que numa megalópolis do tamanho de São Paulo, atravessada por rios que foram transformados em fétidos lixões flutuantes, quanto mais se impermeabiliza o solo, mais aumentam os riscos de enchente.
Na medida em que a economia brasileira caminha a passos largos rumo ao patamar de um desenvolvimento comparável aos Países do primeiro mundo, considerando a afirmação do IPEA de que em 2016 alcançaremos as nações desenvolvidas, impõe-se a mesma correspondência quanto aos nossos indicadores sociais de qualidade de vida.
Com traços do romantismo, diretora francesa Catherine Corsini leva o espectador ao sul da França e o coloca em meio à paixão da pequeno burguesa Suzanne pelo operário Ivan e aponta os impasses desta relação.
Foi realmente assustadora a violenta e articulada reação dos setores mais conservadores da sociedade brasileira ao III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). Destacam-se nessa reação os grupos de mídia que, além de reagirem, eles próprios, agendam e massificam a reação conservadora como se ela constituísse um sentimento coletivo da sociedade brasileira.
Este artigo é motivado pela declaração da Prêmio Nobel da Paz de 2003, a iraniana Shirin Ebadi, de que “Lula não deveria fazer amizade com governos criminosos”, referindo-se ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
Quando se luta pela redução da jornada deve-se levar em conta as experiências passadas que garantiram reduções do tempo de trabalho efetivamente praticado ao longo dos anos.
Sem menosprezar o alcance positivo da institucionalização (seja em posturas municipais, legislações estaduais e federais e preceitos constitucionais) todo o registro da secular luta quase sempre se limita a arrolar as legislações; isto não só em livros de Direito do Trabalho como também em ensaios de historia sindical.
Como milhares de outros brasileiros, fui também assistir ao filme “Lula, o Filho do Brasil”. Muitas cenas me emocionaram, algumas me fizeram lembrar de um período negro da história de nosso país, várias do terrível desequilíbrio social ainda vigente e outras me remeteram a minha adolescência.