Pegue um monte de jovens inteligentes, conectados e bem intencionados moradores dos grandes centros urbanos do Brasil.
No último mês de abril, estive no Tocantins para apresentar um pouco da obra de Luiz Carlos Prestes e debater com a juventude da UJS o legado da Coluna Prestes no contexto de uma região do país que também abrigou a Guerrilha do Araguaia, igualmente homenageada por nós durante o encontro*.
Durante os cinco dias da Caravana das Lutas que Construíram o Brasil – da Coluna Prestes à Guerrilha do Araguaia*, ocorrida no Tocantins/Sul do Pará de 16 a 21 de abril de 2014, uma das coisas que mais nos impressionou foi a evidência do “fator humano” nos relatos dos camponeses da região que conviveram com os guerrilheiros. Constatamos in loco que a memória afetiva é implacável. 40px;">
Naquele 25 de abril de 1974 o Brasil amargava 10 anos de ditadura militar. Como bem disse Chico Buarque na canção “Tanto Mar”:
Por algum motivo, as datas redondas nos ajudam nas reflexões. Fazem-nos vislumbrar a história em perspectiva, com alguma noção de onde estamos em relação a onde já estivemos na linha de desenvolvimento das sociedades humanas.