Passados tantos anos, a memória se esvai, a História se esfumaça, a verdade desaparece? Talvez não, no caso de Cilon Cunha Brum e Joaquim Pires Cerveira.
Araguaia, Xambioá, Marabá, Partido Comunista do Brasil, Maurício Grabois, Ângelo Arroyo, João Amazonas, Elza Monerat, Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão), […]
A década de 1930, no Brasil e no mundo, caracterizou-se por ser um dos períodos mais complexos da história contemporânea. A grande crise do capitalismo e consequentemente de sua ideologia liberal, a decadência da hegemonia do capitalismo da Inglaterra e a ascensão dos Estados Unidos, a experiência de socialização na URSS e a consolidação do nazismo e do fascismo na Europa acirraram as contradições entre as potências mundiais.
Caio Prado Júnior, que se vivo fosse teria completado 105 anos em 11 de fevereiro de 1912, deve ser lembrado neste ano por um dos maiores clássicos da historiografia brasileira. Há 70 anos atrás, em plena vigência do Estado Novo, em 1942, escreveu que o Brasil colonial e o início do século XIX eram a “chave preciosa e insubstituível para se acompanhar e interpretar o processo histórico posterior”.
O passado sempre aparece convocado pelo presente, como memória viva do nosso tempo (Eduardo Galeano, em As veias abertas da América Latina)
Os socialistas burgueses querem as condições de vida da sociedade moderna sem as lutas e os perigos que dela decorrem fatalmente
(Karl Marx e Friedrich Engels em O Manifesto do Partido Comunista)
Demos a mão à palmatória. Carlos Lacerda deixou um legado importante para o Brasil: o legado abjeto da fabricação das crises políticas, da manipulação dos fatos, do denuncismo eleitoreiro, de anticomunismo rasteiro, de uma imprensa que direciona a meia-verdade para os interesses espúrios das classes dominantes, tal qual a tática de Goebbels na Alemanha nazista.
Avante brasileiros de pé, Unidos pela liberdade,
Marchemos todos juntos com a bandeira, Que prega a igualdade,
Protesta contra o tirano, Recusa a traição
Que um povo só é bem grande, Se for livre sua Nação.
(Hino da Legalidade – Paulo César Pereio e Lara de Lemos)