Dizem que Carlos Lacerda não ia a velório porque o morto era sempre a figura de destaque e não ele.
Três contradições articulam-se no movimento sindical dos trabalhadores e precisam ser levadas em conta e resolvidas. Em cada uma delas apresento um problema correlato e como enfrentá-lo.
O movimento sindical teve uma vitória relevante quando impediu a votação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados do projeto de lei 4330, da terceirização.
Em maio de 1964 com o movimento sindical ferozmente reprimido pelo golpe militar, o Instituto Cultural do Trabalho – entidade criada e apoiada pelo reacionário sindicalismo norte-americano sob a tutela da Guerra Fria- publicou a “Radiografia da liderança sindical paulista” (deveria ser “paulistana”, como o próprio texto explica).
Algumas posses, um congresso e uma efeméride marcam a força do movimento sindical.
Tenho escrito sobre a avidez mesquinha dos rentistas que se atiram sobre os tostões dos trabalhadores com fúria de tubarões que abocanham bilhões
Os vampiros, todos sabem, querem sempre chupar até a última gota o sangue de suas vítimas.
Participei na segunda-feira (22) do grande ato sindical unitário do grupo dos trabalhadores da Comissão Nacional da Verdade, coordenado pela Dra. Rosa Cardoso, no Sindicato Nacional dos Aposentados.
Duas questões devem nos preocupar. A primeira delas é a compreensão correta sobre a jornada de luta do dia 11, seu alcance, sua importância, seu significado. A outra é, baseada na primeira, a consequência que devemos dar às nossas ações, que rumo tomar.
As relações históricas entre partidos políticos e sindicatos trabalhistas – refiro-me aos partidos que encarnam as aspirações dos trabalhadores- obedecem, esquematicamente, a dois modelos: o modelo inglês, em que o sindicato cria o partido e o dirige, e o modelo alemão, em que o partido cria o novo sindicato e orienta suas reivindicações.
Não estarei sendo pretensioso ao afirmar que a grande âncora da realidade na conjuntura atual é a jornada do dia 11 de julho. Isso por dois motivos fundamentais.