A aprovação pela Assembleia Geral da ONU no dia 16 de fevereiro passado de nova resolução não somente condenando o governo sírio, mas também preconizando a renúncia do presidente Bashar Al Assad foi motivo de júbilo nos meios imperialistas e facho-sionistas.
Que o eventual leitor perdoe um latinório, mas a concisão do idioma dos antigos romanos permite fórmulas lapidares, ainda hoje fortemente carregadas de sentido (próprio e figurado). Boa parte delas é de origem jurídica, como a que inspirou o presente título: nemo auditur propriam turpitudinem allegans.
Os doutos jurisconsultos de direita e de extrema-direita que pontificam no STF ingerem-se acintosamente nos assuntos políticos sem perder a pose de sacerdotes da norma constitucional.