Aos partidos políticos mais comprometidos com a essência da reconstrução nacional, cabe o empenho de todas as formas para o êxito do governo
O governo Lula terá que ampliar sua base de sustentação política e social. Isso não se dá de modo abrupto, automático. É um processo cotidiano, que se expressa em muitas trincheiras e em torno dos mais variados problemas que se colocam.
A ciência e a prática epidemiológica então já comprovavam a eficácia das vacinas e a disposição dos governos para que as usassem em defesa da população. Mas, assim mesmo, Bolsonaro insistia em refutar a necessidade do imunizante.
Recordações de carnaval trazem cenas inesquecíveis de fases da nossa própria vida. Instantes de contenção e recolhimento forçado ou de alegria e fuzarca desbragadas.
Tendo em perspectiva quatro anos de mandato e o tamanho dos escombros herdados do desastre bolsonarista, não há como caminhar sem travar uma batalha a cada instante.
A extrema direita e o centro conservador poderão oferecer muitas dificuldades ao governo no Congresso Nacional
Lula tem, de imediato, três questões complexas a tratar: mudança de rumos da política econômica, construção de maioria parlamentar e redefinição do papel das Forças Armadas.
A Constituição, e o sistema legal a ela associado, servem de defesa do Estado Democrático de Direito.
A frente ampla democrática há que se expressar, tanto quanto nas instâncias institucionais, também através da ação crescente e decisiva no conjunto da sociedade.
Importa relativamente pouco a quantidade de vândalos na Praça dos Três Poderes diante da dimensão social do extremismo de direita que ascendeu recentemente no país.
Temos a consciência e a convicção de que o que fazemos hoje é parte indissociável da construção do amanhã
Nada será fácil, tudo implica pressões e contrapressões. Daí a necessidade de contrapor às poderosas cartomantes no mercado a legítima mobilização popular que sindicatos, entidades e instituições da sociedade civil têm o dever de realizar.