Escrevo esta coluna antes de sair para a Rua da Aurora. Daqui a pouco, poderei viver com a gente rebelde os protestos pela educação no Recife.
Mais de uma vez, lemos na imprensa a notícia do maravilhoso espetáculo “Soledad – a terra é fogo sob nossos pés”, interpretado por Hilda Torres, melhor atriz do teatro pernambucano em 2016 por essa atuação. Lemos a notícia, mas não com o devido destaque pela arte e política que a todos comove e encanta. O que a mídia não fala, o público tem falado em aplausos e entusiasmo. Esse é um espetáculo tão bom quanto o mais arrebatador filme.
A Faculdade Zumbi dos Palmares começou nestes dias o movimento Machado de Assis Real, que procura repor a cor natural do maior escritor brasileiro. No site http://machadodeassisreal.com.br/ está publicado:
O autor do abaixo-assinado a seguir, que se transforma em um autêntico manifesto, um “Eu acuso”, é o crítico literário Alcir Pécora. Trata-se de um estudioso respeitado em todo o mundo culto do Brasil a Portugal, especialista nas obras do Padre Vieira, professor titular da Unicamp. No mundo literário, Alcir Pécora é um mestre respeitado por suas críticas que não obedecem às igrejinhas da moda no Rio-São Paulo.
Notícia na Folha de S.Paulo hoje: “O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski decidiu nesta quinta-feira (25) proibir a presença de jornalistas que não sejam da Folha e do jornal El País em uma entrevista com o ex-presidente Lula prevista para esta sexta (26) na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso desde abril do ano passado…
Publiquei há dois anos “O homem Lula nesta sexta-feira santa”. De lá para cá a dimensão humana, política, do nosso eterno presidente mais cresceu. Ele se tornou universal.
O militante e professor Francisco Ilo me honrou com boas perguntas sobre a Jornada Mundial Lula Livre. Na medida de minhas possibilidades e limitações, procurarei responder ao mestre Francisco Ilo a seguir.
Da “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964” do Ministério da Defesa de Bolsonaro, destaco e comento os trechos a seguir:
No próximo dia 25 de março, o Partido Comunista do Brasil completa 97 anos de história e luta em um só corpo. A esse aniversário ligo o bom artigo de André Cintra, “Dia Mundial da Poesia: 31 comunistas e seus poemas preferidos” publicado no Vermelho. Ambos me levam a refletir sobre a poesia e os comunistas.
Em vez dos mais sentidos choques diante das mortes de estudantes em Suzano, devíamos saber que massacres como o da Escola Estadual Raul Brasil podem voltar. O clima, a atmosfera do Brasil continua com o veneno de ódio. Os massacres continuam na ordem do dia, e talvez nem tenhamos tempo de ler a manchete dos jornais de ontem.