"Não há derrotas definitivas, nem tampouco vitórias irreversíveis. O Povo brasileiro se levantará! O PCdoB está ativo e altivo face à luta que nos espera".*
Devemos mostrar ao povo que a verdadeira polarização brasileira é sobre os rumos da nação, da democracia e dos direitos do povo. Não se perder em arapucas nem desviar energias.
O período de campanha eleitoral oficial começou com a eleição polarizada entre dois campos: os que agem pelo o aprofundamento do golpe e continuidade das políticas neoliberais implementadas por Temer, de um lado, e os que resistem, defendendo os direitos do povo, o desenvolvimento soberano e o aprofundamento da democracia, de outro, que agora se apresentam como perspectiva de novo futuro para o povo, haja vistas ao crescimento de Lula em todas as pesquisas.
Realizou-se nesta quarta-feira, 29 de agosto, na Embaixada da China em Brasília, solenidade de comemoração dos 30 anos do Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite), satélite de recursos terrestres, quatro dos quais em funcionamento e aguardando a quinta unidade. O PCdoB se fez presente por meu intermédio.
Os fatos se sucedem e demonstram o quadro tormentoso que vive o Brasil.
A quem e por que incomoda a proposição de unidade entre as candidaturas da esquerda e forças progressistas?
Neste 9 de julho instituiu-se nova data do calendário para além da dita Revolução Constitucionalista de 1932. Trata-se do Dia da Luta Operária – em memória das lutas e conquistas da classe trabalhadora do Brasil. Foi instituída ano passado, pela Câmara dos Vereadores de São Paulo, por iniciativa do vereador Antônio Donato, do PT.
"O entendimento progressivo é necessário, respeitando o tempo político de cada uma dessas forças e a legitimidade de suas candidaturas, os objetivos partidários necessários para assegurar ampla bancada de parlamentares no Congresso Nacional".
O Brasil segue na marcha da insensatez. A obra está à vista de todos, abandonando o passado de conquistas e alienando o futuro, em nome de um presente torpe e sem perspectiva para o país e os trabalhadores.
Uma mexida e tanto no tabuleiro político-eleitoral. Os riscos democráticos da medida da intervenção federal no Rio precisam ser considerados como parâmetros importantes. Bloco governista ocupa espaço das candidaturas antissistema, põe Temer na disputa presidencial e desafia a oposição a reagir.
No dia 24 de janeiro de 2018 avançou uma vez mais o arbítrio no país. A sentença do TRF4 contra Lula foi marcada pelo escárnio, pelo alinhamento dos votos.
No país vai se impondo uma nova ordem política, econômica e social à revelia da Constituição de 1988. Precisamos nos manter unidos em Frente Ampla em defesa da Democracia e do Estado democrático de direito para impedir a continuidade do golpe e o aprofundamento da instabilidade da crise institucional.