Com o fim da política de valorização do salário mínimo e a “reforma” da Previdência, rendimentos dessas famílias se torna ainda mais vulnerável
Os tropeços no programa aprovado pelo Congresso vêm em meio a crescentes críticas de que o governo de Jair Bolsonaro não tomou medidas drásticas o suficiente para estimular uma economia que, segundo algumas previsões, poderá encolher dois dígitos em 2020.
A iniciativa é da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e prevê uma renda emergencial por três meses.
Do total de 96,9 milhões, 32,77 milhões de CPFs foram considerados inelegíveis e 13,67 milhões ainda estão “sob análise”
Os últimos dados do avanço do coronavírus no Brasil continuam muito preocupantes, seja pelo número de contágios, pela letalidade, pelo eminente apagão de UTIs em algumas regiões, pelo testagem insuficiente e pelas ameaças contínuas ao fim do isolamento social.
Senado aprova projeto que ampliou o alcance do auxílio emergencial para mais trabalhadores. Para entrar em vigor, a medida só precisa da sanção presidencial
Antecipação garantiria R$ 600 para trabalhadores informais e desempregados num prazo mais justo
Com a decisão, o Congresso Nacional incluiu mais de 20 categorias na lista do benefício, entre eles extrativistas, assentados da reforma agrária, artesãos, profissionais da beleza (como cabeleireiros), ambulantes que comercializem alimentos, diaristas, garçons, motoristas de aplicativos, taxistas e catadores de recicláveis.
A proposta é estender o benefício aos caminhoneiros, diaristas, garçons, catadores de recicláveis, motoristas de aplicativos, manicures, camelôs, garimpeiros, guias de turismo, artistas e taxistas
A imprensa é implacável; em editorial o “Washington Post” (EUA) dá a Bolsonaro a vexatória classificação de pior chefe de Estado no planeta. E as notícias da semana confirmam: ele, que não aceita o confinamento para combater o coronavírus, fomenta a desarmonia, bate de frente com os demais poderes da República, atrasa o pagamento do socorro aos necessitados, insiste em medidas ultra-liberais – na contramão do que os demais governantes fazem – e, acima de tudo, no coração da crise, demite o comandante da luta anti-crise no Brasil e o substitui por outro ministro da Saúde mais afinado com sua idéia de que o vírus está indo embora! A repercussão popular é inevitável, e sua aprovação nas pesquisas de opinião despenca – 72% das pessoas aprovam as medidas de isolamento contra o coronavírus.
É doloroso constatar que o que está sendo feito até agora é muito pouco para conseguir impedir o sofrimento e as perdas irreparáveis de pessoas queridas.
Projeto aprovado estende auxílio para outros trabalhadores de baixa renda, a mães adolescentes e prevê duas cotas do valor a famílias monoparentais.