A CIA (Central de Inteligência Americana) tem uma longa história de intervenções violentas em muitos países ao redor do mundo. Para conquistar seus objetivos recorrem a sequestros de líderes sociais ou políticos, econômicas ou militares. Se necessário, há golpes, intervenções militares e assassinatos.
Uma frase famosa dita na reunião do ministério do general presidente Artur da Costa e Silva realizada em 13 de dezembro de 1968, que aprovou o famigerado Ato Institucional nº 5. "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência”.
Por José Carlos Ruy
Na semana em que houve uma revolta universal contra um estupro coletivo, divulgado em imagens pelo Twitter, eis que veio a público a declaração do chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Por Urariano Mota*, no Diário de Pernambuco
Uma escola sem debates sobre genêro, sexualidade, política, movimento estudantil e o cerceamento à liberdade de expressão. Para alguns, poderia soar como um relato da ditadura militar, mas esse modelo educacional é defendido atualmente pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) em um projeto de lei de sua autoria que tramita no Congresso Nacional e ganha adesão de setores conservadores.
Por Laís Gouveia
Em tempos de luta pela democracia o filme “O ano em que meus pais saíram de férias” (2006) é uma boa opção para relembrar os tempos sombrios da ditadura em que o país viveu sob uma violenta tirania e sem direitos democráticos.
Por Thiago Cassis*
O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC) exibirá nesta quarta-feira (25/05), a partir das 19h, o filme "Vou contar para meus filhos", da cineasta Tuca Siqueira. A atividade faz parte da programação de mobilização do sindicato em defesa da democracia.
“…É tempo de meio silêncio,
de boca gelada e murmúrio,
palavra indireta, aviso
na esquina. Tempo de cinco sentidos
num só…”
Nosso tempo, Carlos Drummond de Andrade.
Por Carina Vitral*
“Há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia”. William Shakespeare
Se nos perguntássemos hoje, se há alguma semelhança entre o golpe que se desenha no país para a deposição da presidenta Dilma, com aquele ocorrido há 52 anos, a resposta é sim.
Por: *Prudente José Silveira Mello
Morreu em São Paulo, na madrugada da última quinta-feira (5), o capitão reformado Homero Cesar Machado, acusado de ter torturado Dilma Rousseff em 1970, quando ela foi presa pela repressão política. Homero comandou, entre setembro de 1969 e setembro de 1970, a equipe de interrogatório C da Oban, que depois se transformou em Doi-Codi.
A primeira grande manifestação de massa contra as torturas e assassinatos políticos cometidos por órgãos de repressão da ditadura militar (como o DOI-CODI) ocorreu em 31 de outubro de 1975: foi o ato supra religioso realizado na Catedral da Sé, em São Paulo, em homenagem a Vladimir Herzog, que fora assassinado sob tortura nas dependências do Doi-Codi. Aquele ato reuniu mais de 8 mil pessoas que, desafiando as ameaças da repressão, lotaram a Sé em repúdio à repressão.
Por Christiane Brito
Durante a ocupação na Assembleia legislativa de São Paulo, que reivindica a instalação da CPI da merenda, um vídeo de uma jovem enfrentando as ofensas do deputado estadual e ex Capitão da Polícia Militar, Coronel Telhada, viralizou em todo país. Karoline Rocha, militante da União da Juventude Socialista (UJS), conta ao Portal Vermelho como foram os momentos de tensão que passou nesta quarta-feira (5) na Alesp.
Imagens de mulheres presas e torturadas na ditadura militar tremulavam em um varal improvisado entre árvores, enquanto jovens recrutas deixavam o 1º Batalhão de Polícia do Exército na manhã de hoje (2). Na Rua Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro, por onde os jovens saiam, sobreviventes da tortura e feministas fizeram uma instalação em memória das vítimas da violência do regime.