A esquerda bem informada
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Tag: Ditadura militar

Há semelhanças entre o Golpe civil-militar de 1964 e o Golpe em 2016?

“Há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia”. William Shakespeare

Se nos perguntássemos hoje, se há alguma semelhança entre o golpe que se desenha no país para a deposição da presidenta Dilma, com aquele ocorrido há 52 anos, a resposta é sim.

Por: *Prudente José Silveira Mello 

A morte do torturador de Dilma Rousseff

Morreu em São Paulo, na madrugada da última quinta-feira (5), o capitão reformado Homero Cesar Machado, acusado de ter torturado Dilma Rousseff em 1970, quando ela foi presa pela repressão política. Homero comandou, entre setembro de 1969 e setembro de 1970, a equipe de interrogatório C da Oban, que depois se transformou em Doi-Codi.

O juiz e o pastel

A primeira grande manifestação de massa contra as torturas e assassinatos políticos cometidos por órgãos de repressão da ditadura militar (como o DOI-CODI) ocorreu em 31 de outubro de 1975: foi o ato supra religioso realizado na Catedral da Sé, em São Paulo, em homenagem a Vladimir Herzog, que fora assassinado sob tortura nas dependências do Doi-Codi. Aquele ato reuniu mais de 8 mil pessoas que, desafiando as ameaças da repressão, lotaram a Sé em repúdio à repressão.

Por Christiane Brito

Conheça a jovem que enfrentou o Coronel Telhada e ganhou a Internet

Durante a ocupação na Assembleia legislativa de São Paulo, que reivindica a instalação da CPI da merenda, um vídeo de uma jovem enfrentando as ofensas do deputado estadual e ex Capitão da Polícia Militar, Coronel Telhada, viralizou em todo país. Karoline Rocha, militante da União da Juventude Socialista (UJS), conta ao Portal Vermelho como foram os momentos de tensão que passou nesta quarta-feira (5) na Alesp.

Ato relembra tortura com fotos de presas políticas no antigo DOI-Codi

Imagens de mulheres presas e torturadas na ditadura militar tremulavam em um varal improvisado entre árvores, enquanto jovens recrutas deixavam o 1º Batalhão de Polícia do Exército na manhã de hoje (2). Na Rua Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro, por onde os jovens saiam, sobreviventes da tortura e feministas fizeram uma instalação em memória das vítimas da violência do regime.

Exposição compara cenas da ditadura com intolerância dos dias atuais

Organizada pelo Cuca da UEE-SP, a exposição de fotos tem o intuito de relembrar a juventude dos atos repressivos da ditadura e ao mesmo tempo conscientizar de que não se pode aceitar retrocessos com relação a direitos e ressaltar a importância de se combater os atos violentos e intolerantes que acontecem cada vez mais.

Memória da ditadura: o navio fantasma em Santos, a prisão Raul Soares

No dia de hoje (25) o Comitê Popular de Santos – Verdade, Memória e Justiça vai promover, às 18 horas, um ato em memória das vítimas e parentes de presos políticos trancafiados, em 1964, no navio prisão Raul Soares.

Por José Carlos Ruy *


Filho de Goulart: quepes foram trocados por togas

Filho do último presidente deposto no Brasil, em 1964, João Vicente Goulart cont como foram os últimos dias de seu pai em território brasileiro, entre 31 de março e 4 de abril, quando, finalmente chegou ao Uruguai. 

Em memória delas, as mulheres assassinadas pela homenagem de Bolsonaro

Há pouco mais de um ano, o mesmo Jair Bolsonaro que exaltou a tortura no último domingo (17) banalizou o crime de estupro no Salão Verde da Câmara Federal ao atacar a colega parlamentar Maria do Rosário afirmando que ela “não merece ser estuprada” por “ser feia”. Desta vez o alvo foi a presidenta Dilma Rousseff, contra quem ele não poupou crueldade ao exaltar um dos mais temidos torturador das Américas, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Por Mariana Serafini

UJS realizará ato em repúdio a Bolsonaro, pela memória e verdade

Inconformados com a fala de Jair Bolsonaro na votação do impeachment, que saudou o falecido torturador Coronel Ustra, a União da Juventude Socialista (UJS), realizará um ato nesta quarta-feira, denunciando a prática fascista do deputado, que incita o ódio e defende agressores da ditadura militar. A ação também tem como o intuito relembrar as vítimas do regime que foram torturadas e mortas em defesa da democracia.

Presa política lembra como conheceu Ustra, homenageado por Bolsonaro

“Eu fui espancada por ele [Coronel Ustra] ainda no pátio do Doi-Codi. Ele me deu um safanão com as costas da mão, me jogando no chão, e gritando 'sua terrorista'. E gritou de uma forma a chamar todos os demais agentes, também torturadores, a me agarrarem e me arrastarem para uma sala de tortura”.

Bolsonaro e o elogio ao torturador Ustra

“Perderam em 64, perderam agora em 2016. Pela família, pela inocência das crianças em sala de aula, que o PT nunca teve, contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do Coronel Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias, pelas Forças Armadas, pelo Brasil acima de tudo e por Deus acima de tudo, o meu voto é sim”, declarou Jair Bolsonaro (PP-RJ) na sessão de votação do impeachment da presidenta Dilma no domingo (17) em Brasília.

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