Said Hassan Nasrallah, secretário-geral do partido libanês Hezbolá, à frente da resistência anti-imperialista na região, disse que o governo sírio já não corre o risco de ser derrubado. Para Nasrallah, o mundo busca uma solução diplomática para a crise na Síria, embora denúncias do respaldo estrangeiro aos paramilitares que combatem as tropas do governo ainda sejam relatadas.
Em discurso proferido em 16 de fevereiro de 2014, na Comemoração Anual dos Dirigentes Mártires do Hezbolá, o dirigente do Partido de Deus libanês, Sayed Hassan Nasrallah, analisa o perigo que o terrorismo takfiri representa para todas as confissões e países da região e do mundo.
O ataque da Força Aérea Israelense contra um posto do partido de resistência islâmica Hezbolá no sul do Líbano, próximo à fronteira com a Síria, foi um teste para a possibilidade de alterar as regras do jogo, escreve Yahya Dbouk, para o portal libanês Al-Akhbar, nesta sexta-feira (28). A resposta no comunicado do Hezbolá consistia em uma advertência incisiva contra a tentativa israelense de forjar um pretexto para a guerra.
O novo primeiro-ministro do Líbano, Tammam Salam anunciou a formação de um gabinete no sábado (15), com a representação de muitos dos grupos políticos de um país abalado, após 11 meses de impasse e de um governo provisório. Entretanto, o portal Al-Akhbar, em matéria desta segunda-feira (17), afirma que não há muitos motivos para declarar vitória; a dificuldade de estabelecer um governo sólido tem sido pauta de preocupações profundas nos últimos meses.
O Tribunal Especial para o Líbano deslanchou nos julgamentos sobre a explosão que matou o ex-premiê libanês Rafik Hariri, em 2005, há poucos dias, quase cinco anos depois do seu estabelecimento. Nesta segunda-feira (27), um bombeiro da capital, Beirute, prestou testemunho em um processo que levanta questões fundamentais sobre a conjuntura política regional e a interferência exterior.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, está em Davos, na Suíça, com ministra da Justiça Tzipi Livni e com o presidente, Shimon Peres, para o Fórum Econômico Mundial, onde já lançou declarações infames e agressivas contra o Irã e a Síria. Além disso, as negociações de Israel com a Autoridade Palestina também devem ser discutidas no fórum.
A Frente al-Nusra, ligada à rede Al-Qaeda, afirmou ser responsável por um ataque suicida que matou ao menos quatro pessoas e feriu outras dúzias nos subúrbios da capital libanesa, Beirute, na manhã desta terça-feira (21). A escalada da violência protagonizada pelos grupos extremistas na região continua sendo a maior preocupação dos países árabes.
O Movimento de Resistência Islâmica do Líbano e partido político Hezbolá instou todas as partes na política libanesa, nesta quinta-feira (2), a dar uma “resposta” de consenso contra os atos terroristas que vêm se desenrolando no país, através de um entendimento político. Desde março de 2013, quando o primeiro-ministro Najib Mikati demitiu-se, o Líbano tenta formar um governo de “unidade nacional”.
O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que o Partido combate na Síria uma guerra pela existência do Líbano, da Síria e da Palestina, não guerra por privilégios privados.
No segundo dia de nossa viagem à Beirute, no sábado, dia 1º de dezembro, fomos ao encontro do Hezbollah que, apesar do nome, “Partido de Deus”, é um partido político como outro qualquer, possui vários deputados e três ministros no governo libanês, e integra a Frente “8 de Março”. Não foi tarefa fácil chegar até ele, mas a experiência que vivemos foi extremamente gratificante.
Por Lejeune Mirhan*
O secretário geral do Hezbolá libanês, Hassan Nasrallah, anunciou que continua seu apoio ao presidente sírio Bashar Al-Assad, como forma de resistência a Israel, segundo um discurso cuja tradução do árabe circula nesta quinta-feira no Oriente Médio.
Quando a notícia circulou, há alguns dias, sobre a vinda a Beirute [capital do Líbano] do chefe do birô político do Hamas [movimento de resistência islâmica da Palestina], Khaled Meshaal, para participar de uma conferência sobre Jerusalém, muitos interpretaram o passo como parte de uma melhoria das relações com o Hezbollah [partido da resistência libanesa], depois de a crise síria ter causado uma tensão entre os dois movimentos de resistência.
Por Amal Khalil*, no portal Al-Akhbar