Já há alguns anos, textos de opinião e artigos na mídia sul-africana e israelense têm mostrado confusão sobre o significado da comparação entre Israel e a África do Sul do apartheid. Como podemos organizar a bagunça conceitual que aflige os debates sobre o assunto?
Por Ran Greenstein*, na +972 Magazine
A Intifada da [mesquita] Al-Aqsa foi marcada pela retórica de resistência intensificada pelo Hamas, que lançou uma sombra sobre as tentativas do [presidente palestino Mahmud] Abbas de abordar as violações intrínsecas ao conflito desde os Acordos de Oslo.
Por Ramona Wadi*, no Middle East Monitor
Possivelmente, o debate politico mais popular sobre Israel/Palestina é o que se dá entre apoiantes da solução de dois Estados e aqueles que defendem a ideia de um Estado. Um artigo do professor Ian Lustick, no jornal New York Times, ganhou bastante atenção recentemente.
Por Noam Sheizaf*, na +972 Magazine
Em 2012, Mahmoud Abbas foi apresentado no debate da Assembleia Geral das Nações Unidas como o presidente do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina. Nesta quinta (26), pela primeira vez, foi anunciado como o presidente do Estado da Palestina, estatuto reconhecido ainda em 2012, no mesmo contexto. Na sessão deste ano, a 68ª, Abbas voltou a pedir o compromisso internacional pelo fim da ocupação israelense e por uma paz justa.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Um desentendimento aparentemente causado por falhas de tradução tem ganhado atenção da mídia internacional, que segue com atenção o posicionamento do novo presidente do Irã, Hassan Rohani. Após um longo período em que a postura do governo persa foi classificada de “radical” e “ameaçadora”, Rohani tem sido retratado como uma “esperança de moderação”. Neste sentido, uma entrevista à CNN foi alardeada como o esperado “reconhecimento” do Holocausto, um tema sensível na política externa persa.
Há dois anos, em março de 2011, o presidente Barack Obama rechaçou insinuações sobre uma “Doutrina Obama” para o Oriente Médio, afirmando que os Estados na região diferem entre si, e que não havia sentido em aplicar uma única política “na forma do copia e cola generalizada”. Alguns meses depois, a então secretária de Estado, Hillary Clinton, proclamou a intenção de Obama de dar meia volta para se afastar do Oriente Médio e voltar-se à Ásia oriental e ao Pacífico.
Por Chemi Shalev*
No contexto da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que realiza seu debate geral entre chefes de Estado desde esta terça-feira (24), em Nova York, o presidente estadunidense Barak Obama encontrou-se com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir as negociações com Israel, retomadas no fim de julho. Na segunda-feira (23), Abbas também pediu o apoio de líderes judeus ao processo de paz, em uma reunião na mesma cidade.
O ministro da Economia israelense e líder do partido sionista Lar Judeu, Naftali Bennett está liderando um esforço para suspender a libertação de prisioneiros palestinos, após a morte de dois soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) neste final de semana. Bennett defende as colônias judias em territórios palestinos e é contrário às negociações com os palestinos. Nesta segunda-feira (23), ele e mais seis ministros enviaram uma carta ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, chegou a Nova York neste domingo (22), para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e para encontrar-se com líderes mundiais nos próximos dias, inclusive com o presidente estadunidense Barack Obama. Os detalhes foram transmitidos nesta segunda-feira (23), à agência de notícias palestina Wafa, pelo chanceler Riyad Malki.
A Chancelaria do Irã criticou neste sábado a postura dúbia do Ocidente diante da questão das armas de destruição em massa, depois que alguns membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) votaram contra uma resolução que condenaria o arsenal nuclear que se encontra em poder do regime de Israel.
Nesta sexta-feira (20), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) recusou a aprovação de uma resolução sobre o arsenal nuclear do regime israelense, já estimado por organizações como o reconhecido Instituto de Pesquisa sobre a Paz de Estocolmo (Sipri). O instituto já divulgou pesquisas que afirmavam que Israel possui 80 ogivas nucleares, mas a AIEA ainda não investigou ou se pronunciou claramente sobre o assunto.
Os Acordos de Oslo, que completaram 20 anos, foram um “desastre completo” para o povo da Palestina. Este foi o veredito quase unânime dos participantes da conferência realizada pelo Middle East Monitor (Monitor do Oriente Médio, Memo) em Londres, na semana passada. “A paz ilusória: O legado de Oslo 20 anos depois” reuniu uma riqueza de conhecimentos e experiências sobre o assunto, com especialistas e ativistas juntos na plataforma e na audiência.