Noventa por cento dos jornalistas italianos aderiram, na última sexta-feira (9), à greve contra uma lei do governo de Silvio Berlusconi, que limita as escutas telefônicas nas investigações policiais e a sua divulgação.
Giovanni Sartori (nascido em Florença em 1924) é um dos poucos intelectuais italianos que se pronunciam sobre a enxurrada de revelações de festas com sexo e drogas que cercam o primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Sartori publicou há dois meses um livro de título profético, O Sultanato, em que reúne seus artigos para o jornal Il Corriere della Sera.
Cerca de um milhão de italianos foram às ruas de várias cidades do país nesta sexta-feira (25) em protesto contra as medidas neoliberais que o governo de Silvio Berlusconi pretende adotar sob a alegação de "cortar gastos".
A Confederazione Generale Italiana del Lavoro (CGIL) convocou uma greve geral de 24 horas para o 25 de junho do funcionalismo público e de no mínimo quatro horas no setor privado, com manifestações por todo o país. O protesto organizado pela CGIL vem responder ao "plano de ajuste" do governo italiano, acusado pela CGLI como "injusto e errado".
Cerca de três milhões e meio de italianos não foram às urnas, o que teve como consequência uma taxa de participação 8% mais baixa do que a das eleições regionais de 2005.
Em visita de dois dias ao país, Navi Pillay, alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, diz que teve a chance de conhecer a realidade de algumas questões discutidas com o governo italiano, como a situação das minorias, dos migrantes e aqueles que procuram asilo na Itália.
Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas das principais cidades italianas nesta sexta-feira (12) em protesto contra o desemprego e contra a ausência de políticas sociais do governo Berlusconi.
Quando o fenômeno fascista surgiu, originalmente na Itália, depois da Primeira Guerra Mundial, não era fácil definir sua natureza. Seu líder Benito Mussolini procedia das fileiras do socialismo e, mais precisamente, de sua ala maximalista. No começo, o fascismo se apresentou como um movimento revolucionário, inserido no contexto de turbulências sociais que afetaram a Europa nos anos que sucederam o conflito bélico.
Por Antonio Melis, em História.net
Uma briga de rua num ponto de ônibus de Milão, que degenerou em choques entre imigrantes norte-africanos e latino-americanos, está servindo de pretexto para o governo Silvio Berlusconi endurecer a ofensiva contra a "imigração clandestina". A Liga Norte, organização racista próxima de Berlusconi, exige medidas como "revistar e expulsar casa por casa".
Silvio Berlusconi, 1º Ministro da Itália, dono de um dos maiores grupos de comunicação do país e também de um clube de futebol, o Milan, gosta de zombar de quem passa pelo seu caminho. Um vídeo flagrou o premier ‘encochando’ um desconhecido. Suspeito de participar da máfia italiana, o 1º Ministro foi atingido no rosto após discursar em dezembro de 2009 por Milão. O agressor do premiê foi aplaudido pela comunidade virtual, especialmente no Facebook.
Premiê italiano fará visita ao Brasil em fevereiro e provoca reações ao apoiar os crimes de guerra supostamente cometidos por Israel na agressão à Faixa de Gaza em 2009. "Berlusconi, que já escapou pela tangente de ser punido pela cobertura política que dava à Máfia siciliana nos anos 90, aspira à impunidade sem inocência também nos processos de fraude fiscal e suborno dos quais é reu", comenta o jornalista Celso Lungaretti em seu blog. Leia a íntegra do artigo a seguir.
Um dos pontos mais importantes do programa de governo de Silvio Berlusconi – a reforma do sistema judiciário italiano – está sendo levado a cabo com grande zêlo. O Senado aprovou esta semana a chamada lei do "processo breve", que agora será debatida na Câmara. O objetivo principal da reforma – safar o primeiro ministro dos vários processos penais que o envolvem – está cada vez mais próximo.
Por Vera Gonçalves de Araújo*, no Terra Magazine