A atividade foi convocada pela comissão política municipal do PCdoB de São Paulo para debater a atuação dos comunistas nas mobilizações convocadas pelos partidos políticos e movimentos sociais para impulsionar as mudanças que o país exige.
Com humor, mas sem perder o cunho político, PC Siqueira e Diego Quinteiro desconstroem cobertura da mídia e como movimentos reacionários são infiltradas nas manifestações.
Uma manifestação diferente está prevista para ocorrer na tarde desta quarta-feira (26) em frente ao Congresso Nacional em Brasília. Será um “chutaço”. Manifestantes chutarão 594 bolas de futebol – número igual ao de deputados e senadores juntos – em direção ao Palácio do Congresso, repetindo performance de quatro dias atrás no Rio, quando houve um protesto contra homicídios. A previsão é que as bolas sejam chutadas às 16 horas.
Nas últimas semanas, milhares de brasileiros e brasileiras ocuparam às ruas para reivindicar uma nova arrancada nas mudanças que ocorrem no Brasil. É bom lembrar que as últimas manifestações desse tipo foram o impeachment de Collor e o Fora FHC, e nestes casos o povo ocupou as ruas para dizer não ao projeto neoliberal aplicado por esses dois governos. Em vídeo, apresentamos um frame do que foi as manifestações nos últimos dias.
Manda as regras do método e da teoria do conhecimento buscar, ao analisar um fenômeno, separar o que é aparente do que é essencial. Aparentemente estamos assistindo a um amplo movimento de massas com grande difusão de bandeiras, para todo gosto – diga-se de passagem. Na essência está clara a luta entre retrocesso neoliberal x mais desenvolvimento. Daí a disputa pela direção do movimento ser tão central quanto o pleito eleitoral do próximo ano.
Por Elias Jabbour*
Reunir os aliados e os movimentos sociais para reforçar a liderança da Presidenta Dilma e realizar mobilizações em torno das reformas estruturais, que já existiam antes da deflagração das manifestações de rua, com comando determinado e conteúdo progressista. Foram essas as proposta do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, aos membros da Comissão Política do Partido reunidos nesta terça-feira (25) em Brasília.
O presidente do PCdoB-BA e deputado federal Daniel Almeida avaliou como positivas as medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, em resposta à onda de protestos que acontecem em todo o país. Os cinco “pactos pelo Brasil”, como chamou Dilma, foram anunciados na última segunda-feira (24/6), durante uma reunião com governadores e prefeitos de todas as 27 unidades da federação, em Brasília.
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) promove, na próxima quinta-feira (27/6), o seminário “#VemPraRua” – Uma discussão sobre as manifestações populares no Brasil”, para debater a onda de protestos que acontece no país, nos últimos dias. O encontro acontece na Faculdade de Educação (FACED), no bairro do Canela, em Salvador, a partir das 12h30.
Nos últimos 20 anos o bordão “é a economia, estúpido” foi repetido ad infinitum como explicação para as mais diversas formas de decisão e manifestação política. Afora o mau gosto da expressão que insulta o interlocutor, subjaz ao bordão a tese de que a racionalidade humana não faz outra coisa senão calcular as possibilidades de ganho econômico e aquisição material. Assim, se a economia vai bem, tudo vai bem, sociedade e sistema político inclusos.
Por Felipe Maia*
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu em Plenário nesta segunda-feira (24) a ampliação da mobilização popular para propor uma “pauta avançada” para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros. O senador citou como exemplo a necessidade de uma reforma agrária mais profunda, reivindicada há tempos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com objetivo de aumentar a capacidade produtiva do país e também a oferta de alimentos.
Num esforço que demonstra sua vontade política de atender aos anseios das massas num novo quadro político, a presidente Dilma apresentou um elenco de propostas nos limites possíveis de enquadramento da sua governabilidade. As medidas visam estabelecer uma bem intencionada ponte entre seu governo e a insatisfação popular num complexo e contraditório terreno que, sob a atual correlação de forças, delimita fortemente o alcance da gestão presidencial.
Por Luiz Carlos Antero*
“O que fica claro é a disposição do governo de abrir o diálogo, essa é a primeira de muitas conversas que teremos”, disse o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, em entrevista coletiva, após a reunião da presidenta Dilma Rousseff com representantes do Movimento Passe Livre (MPL), no início da tarde desta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto.