“Balcão de negócios do MEC” feito pelos pastores lobistas teve distribuição de recursos do FNDE sem critérios e destinado a “escolas fake”
Liberações em análise chegam a R$ 7,2 bilhões. Esquema consistia em fatiar os repasses em valores mínimos para fugir da chancela da área técnica do FNDE.
Ministra Cármen Lucia diz que provas apresentadas pela PF indicam ‘possibilidade real e concreta’ do envolvimento do presidente e que é preciso ‘esclarecer os fatos’
Para advogada que participou da notícia crime contra Milton Ribeiro, Bolsonaro não está acima da lei e ação por declarações no Maranhão pode levar à mesma reparação civil.
A ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, considerou “gravidade incontestável” Bolsonaro ter interferido na investigação da Polícia Federal sobre o ministro Milton Ribeiro
Caso seja confirmado, o presidente pode ser investigado por violação de sigilo e obstrução de Justiça. Por causa disso, a Justiça Federal encaminhou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do Ministério Público Federal
Nos bastidores da campanha de Bolsonaro seus principais assessores preparam a defesa tratando o caso como um fato isolado, mas sabemos que não é
Milton Ribeiro, por quem o presidente colocaria “a cara no fogo”, foi pego em gravação dizendo que atendia pedido do pastor Gilmar Santos, também preso, a pedido do presidente
Pastores tinham influência no MEC desde janeiro de 2021, quando passaram a direcionar verbas para construção ou reforma de escolas, bem como para aquisição de equipamentos
Pastores lobistas foram 127 vezes ao MEC e FNDE no governo Bolsonaro. Parlamentares criticam “antro de corrupção” que o Ministério da Educação se tornou para obter apoio de pastores a Bolsonaro.
A crise neste ministério é de dar desespero a qualquer brasileiro que sabe o valor transformador e fundamental da educação
Caso envolvendo pastores culminou com a exoneração do ministro da Educação