Nesta terça-feira (25), palestinos marcam os 20 anos do massacre na Mesquita de Abraão, na conturbada cidade de Hebron, Cisjordânia, epicentro da ocupação militar israelense institucionalizada. Neste dia, em 1994, um colono judeu chamado Baruch Goldstein entrou armado na importante mesquita e abriu fogo contra os que rezavam, durante o mês sagrado do Ramadã. Seu atentado matou 29 palestinos e deixou mais de 120 feridos.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Nesta segunda-feira (24) tem início a programação mundial da Semana do Apartheid Israelense, realizada anualmente para denunciar o regime de segregação e a ocupação israelense sobre os territórios palestinos. Nos EUA e no Reino Unido, a semana dura até domingo (2/3) e, no Brasil, os eventos acontecerão entre 24 e 28 de março. Além da denúncia contra a segregação, a Semana do Apartheid também tem buscado angariar apoio à campanha palestina pelo Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS).
Marwan Abdel Al, membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), esteve na sede do Comitê Central do PCdoB em São Paulo, nesta sexta-feira (21), em reunião com representantes do partido. Abdel Al integra uma delegação da FPLP que visita o Brasil desde a semana passada. Em declarações ao Vermelho, ele falou das negociações entre a Autoridade Palestina e Israel e de questões centrais na luta do povo palestino.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Em entrevista para a televisão de Israel, nesta quinta-feira (20), o secretário de Estado dos EUA John Kerry sugeriu que os colonos podem não ser evacuados segundo um futuro acordo diplomático com a Autoridade Palestina, que resultaria das negociações retomadas em julho. Entretanto, ao contrário do que defendem seus representantes no governo israelense, os colonos viveriam sob a soberania palestina, embora a ocupação seja reconhecida amplamente como ilegal pela sociedade internacional.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a usar o antissemitismo para acusar aqueles que criticam as suas políticas de ocupação sobre os territórios palestinos. Ele disse, durante uma conferência, que o movimento pelos boicotes é “revoltante” e comparou as recentes medidas europeias neste sentido, ainda cambaleantes, às táticas nazistas de embargo a empresas judias.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O embaixador estadunidense em Israel, Dan Shapiro, em entrevista desta segunda-feira (17), disse que o plano com pontos gerais para um acordo entre Israel e a Autoridade Palestina será apresentado em breve, em meio ao ceticismo palestino com o processo. Já em referência a um dos principais impasses, em declarações recentes, o ex-premiê Ehud Olmert garantiu a possibilidade de retirada de colonos israelenses dos territórios palestinos.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas recebeu 300 estudantes israelenses na Cisjordânia, neste domingo (16), para falar das negociações com Israel. Enquanto isso, o partido que governa a Faixa de Gaza, Hamas – em processo de reconciliação com o partido do presidente, Fatah – condenou a sugestão de que os palestinos aceitariam tropas da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) em seus territórios, e estudantes palestinos criticaram a postura conciliadora de Abbas.
Em 2007, o Mercosul assinou um acordo de livre comércio com Israel. De acordo com o Itamaraty, trata-se de um esforço da organização regional em expandir parcerias no Oriente Médio, em que também se enquadram as negociações com o Conselho de Cooperação do Golfo, o Marrocos, o Egito e a Palestina. A exceção dos bens produzidos por Israel nas colônias estabelecidas ilegalmente nos territórios palestinos ocupados voltou à atenção nesta semana.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O ministro da Economia de Israel, Naftali Bennett, do partido ortodoxo e colonizador Lar Judeu, continua sob o foco da imprensa israelense. Nesta quinta-feira (13), o colunista Carlo Strenger, do jornal Ha’aretz, escreveu sobre o “show de horror” do ministro e da “retirada de Israel do mundo civilizado”. A acusação, novamente mais empenhada, de “antissemitismo” a quem criticar as políticas de ocupação do governo israelense sobre a Palestina volta a estar em foco.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) renovou seu pedido de reconhecimento da vita de Batir, na Cisjordânia, como um local protegido, pela Organização de Educação Científica e Cultural das Nações Unidas (Unesco). A medida é uma das formas encontradas pelas autoridades palestinas de proteger suas heranças culturais e históricas frente à expansão da ocupação israelense sobre seus territórios.
Em meio à estagnação das negociações entre Israel, a Autoridade Palestina (AP) e os Estados Unidos, os diários palestinos de quarta-feira (12) focaram nas declarações do porta-voz da AP, Nabil Abu Rudeineh sobre um eventual acordo de paz. Para as autoridades palestinas, ele deve garantir a porção oriental de Jerusalém como capital do Estado da Palestina, mas não incluirá o reconhecimento de Israel como Estado judeu, como vem exigindo o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Outro importante episódio do processo de reconciliação política entre as duas grandes representações palestinas ocorreu neste domingo (9), através de uma reunião entre o líder do governo da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, do partido islâmico Hamas, e o chefe da delegação do partido Fatah (à frente do governo da Autoridade Nacional Palestina, na Cisjordânia), Nabil Shaath. A reunião estende-se durante esta segunda-feira (10).
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho