Em entrevista concedida ao Jornal da Band, no último dia 2/11, a presidente eleita Dilma Rousseff tentou esclarecer, pela undécima vez, uma diferença que a grande mídia e seus aliados têm ignorado e, arriscaria a dizer, deliberadamente confundido: marco regulatório da mídia não tem nada a ver com qualquer restrição à liberdade da imprensa.
A CPMF foi criada em 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Destinava-se, segundo a versão oficial, a reforçar o orçamento da saúde pública, que tantos dizem defender e poucos na prática o fazem.
Ao afirmar, na sua primeira entrevista à imprensa, que “vamos fazer uma revolução no campo”, a futura presidente Dilma Rousseff sinalizou para avanços na Reforma Agrária. Ela sabe muito bem que as condições para isso estão postas, basta uma ação enérgica para cruzar a porteira aberta.
Uma herança maldita deixada pela campanha eleitoral pessedebista: as forças obscuras que antes pareciam desmanteladas, ressurgiram de uma forma assustadora durante a campanha para a presidência da República, espalhando ódio e preconceito. Passada a eleição, eleita a Presidenta Dilma Rousseff, a velha elite paulista, retrógrada e conservadora, agora mostra os dentes tintos da mais repugnante xenofobia. Para isso usa, como emissários, seus filhotes internautas.
Há um inegável avanço do pensamento da direita, conservadora e reacionária, no mundo e Brasil. A campanha presidencial brasileira, com cúpulas religiosas alvoroçadas em ações contra Dilma Roussef – a candidata dos progressistas –, e o avanço de políticos ligados ao grupo Tea Party, do Partido Republicano dos EUA, são evidências desse avanço. A esquerda, em especial os marxistas, não podem arrefecer a necessária luta teórica contra essa onda que ameaça afogar a autoconsciência dos trabalhadores.
O olhar de uma judia, não criada nos preceitos judaicos. e sua reação ao conflito árabe-israelense, são o centro do filme do diretor Amos Gitai
A aprovação, no último 19 de outubro, do Projeto de Indicação nº 72.10, que propõe a criação do Conselho Estadual de Comunicação Social (CECS) pela Assembléia Legislativa do Ceará (e que ainda depende da sanção do governador do estado), detonou o último ciclo de inverdades e desinformação relativas às liberdades de expressão e de imprensa no país.
Após a conclusão do segundo turno, paralelamente à discussão da composição do governo Dilma, os meios de comunicação também devem ser discutidos amplamente pela sociedade.