A neutralidade não cabe na política, por conseguinte as discussões e ações no campo das políticas públicas para a cultura e as cidades são resultado de disputas e ocupações de espaços de decisão.
Cadê Regina Duarte? Essa é uma das perguntas disseminada em todo o país pelos trabalhadores e trabalhadoras da cultura, neste período pandêmico e de crise econômica, em que os segmentos da cultura foram uns dos primeiros a serem afetados.
Rede de afetos da cultura e como reinvenção política
Garantir a manutenção dos equipamentos culturais neste período de pandemia é essencial para possibilitar a movimentação da economia da cultura e a continuidade das ações de fomento pós-pandemia
“No Brasil é crescente o acesso à internet. De acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE em 2018, cerca 70% da população tem acesso à internet, boa parte via celulares, essa acessibilidade caminha com os interesses de ampliação de mercados e acumulação do capital.”
Uma rede solidária e de luta vem se formando no Brasil, a partir do ajuntamento virtual de artistas, produtores e gestores, com o intuito de encontrar formas de minimizar os impactos na economia da cultura provocados pela pandemia do Coronavírus e amenizar as alterações psicológicas provocadas neste período de isolamento social.
“O Cultura Viva é revolucionário ao radicalizar na democracia cultural e na transversalidade de políticas públicas e de incidir diretamente na discussão do direito à cidade. “