Após semanas de informações desencontradas, rumores e um cenário de evidente disputa política, o depoimento da presidente da Petrobras, Graça Foster, ao Senado Federal foi contundente. A sociedade brasileira tem sido bombardeada com números que variam a cada instante, termos como “put option”, “cláusula marlin” e outros que mais confundem que esclarecem.
Pelo livre território da internet — tema em que o Partido Comunista do Brasil atuou na recente aprovação do Marco Civil — surgiram ameaças contra a honra, moral e a vida de nós, parlamentares comunistas e cidadãos brasileiros.
A ação do atual governo do estado perpetua o programa de pacificação de comunidades carentes dominadas pelo poder armado do tráfico, mas ainda reacende dúvidas sobre sua eficácia social.
Uma vez sim e outra também, a História nos mostra que a luta de classe incomoda. É como um cutucão nas elites abastadas, que se alimentam do abismo criado pelas desigualdades. Qualquer governo que acene com ações políticas que visem a redução desses contrastes enfrentará a ira daqueles que defendem o degrau intransponível entre classes. É questão de tempo. Forças como estas, que deram o tom em 1964, até hoje suspiram numa débil sobrevida.
Há quase 12 anos o Brasil vive novos rumos com um governo comprometido com o combate às desigualdades, com o desenvolvimento, a geração de emprego e com políticas sociais universais. Tem sido uma experiência inédita e os resultados indicam o êxito dessas políticas
Na semana que antecede o aniversário do Golpe de 64, é impossível não pensar nos inúmeros militantes do Partido Comunista do Brasil que perderam suas vidas no combate à ditadura militar. Na trincheira entre a opressão e a liberdade, a coragem se fazia sempre presente nestes homens e mulheres de ideias progressistas. Seus nomes até hoje ecoam em nossos 92 anos de História com profunda admiração e respeito.
É desesperador que inúmeras famílias fluminenses enfrentem constantemente a dor e o sofrimento num ciclo vicioso. Mais recente é a morte da trabalhadora Cláudia Ferreira que nos choca. Envolta em tragédia, a cidadã é mais uma vítima da ingerência perpetrada pelo Estado em diferentes faces.
A jovem Francisca Glaiciane Oliveira, de 18 anos, era chamada na Rocinha só de Gleice. Gostava assim. Como muitas meninas que povoam áreas populares e a periferia das nossas cidades, também sonhava em cursar uma faculdade e oferecer, assim, um futuro melhor para sua filha, de apenas dois anos. Antes de desaparecer na segunda-feira (3), talvez tenha sido dela a última lembrança de Gleice: um “te amo” dito pela pequenina na soleira da porta.
É preciso um sopro de temperança e clareza na crise que se instala na Venezuela. O país latino-americano atravessa um mar revolto em protestos sociais, mas navega sob a égide da democracia. Uma República que possui governo eleito por seu povo e com uma Constituição Federal que deve ser cumprida. Uma Lei Maior aprovada por 80% de sua população.
As propostas para uma lei antiterrorismo emergem do caldeirão legislativo com ingredientes nada palatáveis. Com aroma de repressão extrema e caldo de totalitarismo à la Franco, o texto que visa punir "terroristas" está mais para um jantar indigesto que, na prática, viola direitos civis.
É reiniciado os trabalhos legislativos no ano de 2014. Ano de eleições gerais, de grandes embates políticos e de construção de uma disputa que definirá para onde caminharemos no Brasil. A esquerda política tem grande responsabilidade no processo, pois é partícipe do governo Lula e Dilma desde o início e sensível às demandas do povo.
Quando um grupo de jovens da Zona Sul do Rio acha natural descer de suas motos para espancar um morador de rua suspeito de praticar furtos e roubos pelo Flamengo constatamos que, em muitos aspectos, a sociedade dá sinais de retrocesso. Motivados por uma espécie de “justiça pelas próprias mãos”, esses jovens são o retrato de tudo que deveríamos condenar e combater.