A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Jandira Feghali

Médica, vice-presidente nacional do PCdoB, exerce o 7º mandato de deputada federal (PCdoB-RJ) é atualmente a líder da bancada comunista. Foi secretária de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói-RJ e secretária municipal de Cultura do Rio. Relatora da Lei Maria da Penha, foi vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados.
Um tiro no pé

Após semanas de informações desencontradas, rumores e um cenário de evidente disputa política, o depoimento da presidente da Petrobras, Graça Foster, ao Senado Federal foi contundente. A sociedade brasileira tem sido bombardeada com números que variam a cada instante, termos como “put option”, “cláusula marlin” e outros que mais confundem que esclarecem.

Ameaças serão investigadas

Pelo livre território da internet — tema em que o Partido Comunista do Brasil atuou na recente aprovação do Marco Civil — surgiram ameaças contra a honra, moral e a vida de nós, parlamentares comunistas e cidadãos brasileiros.

Muito mais que uma UPP

A ação do atual governo do estado perpetua o programa de pacificação de comunidades carentes dominadas pelo poder armado do tráfico, mas ainda reacende dúvidas sobre sua eficácia social.

64: um partido presente

Uma vez sim e outra também, a História nos mostra que a luta de classe incomoda. É como um cutucão nas elites abastadas, que se alimentam do abismo criado pelas desigualdades. Qualquer governo que acene com ações políticas que visem a redução desses contrastes enfrentará a ira daqueles que defendem o degrau intransponível entre classes. É questão de tempo. Forças como estas, que deram o tom em 1964, até hoje suspiram numa débil sobrevida.

A luta pela democracia nos une

Há quase 12 anos o Brasil vive novos rumos com um governo comprometido com o combate às desigualdades, com o desenvolvimento, a geração de emprego e com políticas sociais universais. Tem sido uma experiência inédita e os resultados indicam o êxito dessas políticas

A luta pela democracia nos une

Na semana que antecede o aniversário do Golpe de 64, é impossível não pensar nos inúmeros militantes do Partido Comunista do Brasil que perderam suas vidas no combate à ditadura militar. Na trincheira entre a opressão e a liberdade, a coragem se fazia sempre presente nestes homens e mulheres de ideias progressistas. Seus nomes até hoje ecoam em nossos 92 anos de História com profunda admiração e respeito.

Erros em ciclo

É desesperador que inúmeras famílias fluminenses enfrentem constantemente a dor e o sofrimento num ciclo vicioso. Mais recente é a morte da trabalhadora Cláudia Ferreira que nos choca. Envolta em tragédia, a cidadã é mais uma vítima da ingerência perpetrada pelo Estado em diferentes faces.

Um "te amo" sem resposta

A jovem Francisca Glaiciane Oliveira, de 18 anos, era chamada na Rocinha só de Gleice. Gostava assim. Como muitas meninas que povoam áreas populares e a periferia das nossas cidades, também sonhava em cursar uma faculdade e oferecer, assim, um futuro melhor para sua filha, de apenas dois anos. Antes de desaparecer na segunda-feira (3), talvez tenha sido dela a última lembrança de Gleice: um “te amo” dito pela pequenina na soleira da porta.

Diálogo venezuelano

É preciso um sopro de temperança e clareza na crise que se instala na Venezuela. O país latino-americano atravessa um mar revolto em protestos sociais, mas navega sob a égide da democracia. Uma República que possui governo eleito por seu povo e com uma Constituição Federal que deve ser cumprida. Uma Lei Maior aprovada por 80% de sua população.

Cozinha de horrores

As propostas para uma lei antiterrorismo emergem do caldeirão legislativo com ingredientes nada palatáveis. Com aroma de repressão extrema e caldo de totalitarismo à la Franco, o texto que visa punir "terroristas" está mais para um jantar indigesto que, na prática, viola direitos civis.

Metas progressistas

É reiniciado os trabalhos legislativos no ano de 2014. Ano de eleições gerais, de grandes embates políticos e de construção de uma disputa que definirá para onde caminharemos no Brasil. A esquerda política tem grande responsabilidade no processo, pois é partícipe do governo Lula e Dilma desde o início e sensível às demandas do povo.

É barbárie?

Quando um grupo de jovens da Zona Sul do Rio acha natural descer de suas motos para espancar um morador de rua suspeito de praticar furtos e roubos pelo Flamengo constatamos que, em muitos aspectos, a sociedade dá sinais de retrocesso. Motivados por uma espécie de “justiça pelas próprias mãos”, esses jovens são o retrato de tudo que deveríamos condenar e combater.

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