A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Jandira Feghali

Médica, vice-presidente nacional do PCdoB, exerce o 7º mandato de deputada federal (PCdoB-RJ) é atualmente a líder da bancada comunista. Foi secretária de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói-RJ e secretária municipal de Cultura do Rio. Relatora da Lei Maria da Penha, foi vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados.
Seriedade na mobilidade urbana

Quem bem se lembra das cenas, um dia inimagináveis, de agentes da concessionária Supervia tencionando passageiros na estação de Madureira com seus apitos? Como um flashback de períodos ditatoriais no Brasil, lá estavam funcionários agredindo cidadãos que só queriam usufruir o direito de ir e vir – o mesmo que é concedido pelo Estado à empresa sob regime de exigências e obrigações junto ao povo.

O rolé e a nova classe C

Na última década, desde que 42 milhões de brasileiros ascenderam socialmente para uma nova faixa de consumo, o Brasil viu um novo rosto surgir em espaços antes considerados reservados aos mais abastados.

Ainda não acabou

O ex-ministro da Educação Luís Gama Filho não poderia imaginar o que aconteceria com uma de suas principais criações. Em lamentável desfecho, a universidade que leva seu nome foi descredenciada pelo MEC em ação que não considerou alternativas políticas. A iniciativa coloca, a partir de agora, inumeras vidas profissionais em risco e sonhos acadêmicos desfeitos.

Nossas vidas no trânsito

Domingo, madrugada. Dirigia pela Rua do Catete, na Zona Sul do Rio, quando uma enorme bola de gás luminosa surgiu por trás de um semáforo anunciando a blitz da Operação Lei Seca. Uma fila de carros já se formava naquele ponto, enquanto as equipes profissionais selecionavam os motoristas que deveriam prestar esclarecimentos. Entre eles, eu.

Despolitização, não

Quando era bem pequena tinha uma curiosa mania junto à minha mãe. Na mesa da cozinha analisava seus meticulosos dedos separando com paciência os feijões do jantar. A refeição costumava ser maravilhosa, enchendo nosso lar de um aroma único. “É preciso separar os bons dos ruins para ser perfeito”, dizia saudosa e querida ao nos ver comendo.

O tamanho da política

A política se despede de 2013 maior do que entrou. Vislumbra o fim do ano cercada de feitos que marcarão avida de todos nós, seja na esfera social, econômica ou dos direitos cidadãos, humanos e culturais. Numa retrospectiva permeada de altos e baixos, os poderes instituídos de nossa República se valem da maior lição aprendida em curso: a do povo.

Um ano de Cultura

Criada em 6 de março deste ano, num marco histórico do Congresso Nacional, a Comissão de Cultura da Câmara foi resultado da luta histórica de parlamentares e sociedade pelo reconhecimento da política cultural como política estratégica de Estado, assim como seu significado para os seres humanos.

Por uma cultura de paz

Não sei ao certo quantas vezes já escrevi sobre o termo violência nas duas décadas de legislatura que cumpro no Congresso Nacional. Inmeras, digo, que se replicam mais vezes que os dedos das próprias mãos. É uma realidade que nos confronta repetidamente, em diferentes nuances, facetas e mostras precisas do que devemos combater.

Violência de gênero e a Aids

Do tapa no rosto ao sexo desprotegido, são vários os contrastes que diferenciam a violência de gênero. A mulher brasileira que é vítima da violência doméstica ou da relação íntima forçada, com parceiro fixo ou não, é a mesma mulher que engrossa as inadmissíveis estatísticas sobre agressão produzidas por um modelo social machista e patriarcal.

Mais conquistas, menos dívidas

Desde a histórica emancipação da Comissão de Cultura em março deste ano, tornando-se comissão permanente da Câmara dos Deputados, a pauta cultural e sua integração particularmente com a educação e comunicação democrática tem ganhado velocidade e protagonismo únicos no Parlamento nacional. Sua voz estridente vem se demonstrando através do vigor que pleiteia espaço e vez alinhada às demandas sociais e fazendo a mediação com a gestão pública.

Ao som do jongo

No chão de terra, entre paredes de taipas, os pés negros dançam ritmicamente ao som do jongo. O batuque das mãos e tambores é realizado por irmãos, pais, tios e primos, que compartilham da festa centenária com quem chega para visita. No quilombo da Serrinha, em Madureira, Zona Norte do Rio, a cultura negra recita alegre: A minha andorinha branca / Que mora na areia / Bebe água, come areia / Inda diz que passa má”.

Saúde para quem precisa

Uma profunda crise tem atingido a rede federal de saúde do Rio de Janeiro, que se prolonga com a evidente falta de recursos humanos e desemboca no inaceitável fechamento de leitos e serviços estratégicos nas emergências, na média e alta complexidade. Os maiores prejudicados, os cidadãos fluminenses, vão ficando à margem de nosso Sistema Público de Saúde criado sob os alicerces da universalidade e equidade.

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