A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luciano Rezende

Engenheiro agrônomo (UFV), bacharel em Administração Pública (UFF), licenciado em Geografia (UERJ) e Letras (UFF). Professor Doutor do Instituto Federal de Brasília (IFB).
Não basta ir às ruas

Há um sentimento quase irrefreável que impele amplos setores da esquerda brasileira a exigir a volta do povão às ruas como se ele tivesse de fato saído de casa na última década.

“Não se afobe não que nada é pra já”

“Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio”
Futuros Amantes. Chico Buarque.

O papel da “aristocracia operária” no Golpe em curso

Por uma destas contradições típicas de uma sociedade de classes como a nossa, em uma economia diversificada e com o mundo do trabalho apresentando dinâmicas cada vez mais complexas e difusas, couberam aos governos Lula e Dilma, mais que quaisquer outros governos, impulsionar o protagonismo político da “aristocracia operária” a um patamar inédito na história de nosso país.

O que a UNE nos tem a ensinar sobre Frente Ampla?

"Eu acredito é na rapaziada. Que segue em frente e segura o rojão. Eu ponho fé é na fé da moçada. Que não foge da fera, enfrenta o leão". Gonzaguinha.

A segunda morte de Tancredo

“União nacional, diálogo, entendimento, conciliação, trégua são nomes de um estado de espírito que está se formando na comunidade nacional.”

“De Norte a Sul do Brasil, estou pregando, em praça pública, a unidade nacional. Prego a concórdia, a construção do futuro, e não me prendo aos pesadelos do passado.”
Tancredo Neves.

E se fôssemos todos Sergio Moro?

Ao me deparar com um cartaz esmeradamente confeccionado e exposto na Savassi (bairro nobre de Belo Horizonte) afirmando que “Somos todos Sérgio Moro” fiquei a imaginar o que significaria adotar esse estilo de vida (e de justiça).

Quem são (ou foram) os vândalos em Brasília?

“Todo jornal que eu leio
Me diz que a gente já era
Que já não é mais primavera
Oh baby, oh ba…by
A gente ainda nem começou”
Raul Seixas (Cachorro Urubu).

Fidel: “Na universidade me fiz revolucionário”

Fidel foi Fidel. Não há como compará-lo a Camilo, Che, Raúl ou qualquer outro revolucionário de Cuba ou do mundo. Nem mais, nem menos, apenas Fidel.

A quem interessa um PT de volta às suas origens?

Sofrendo intenso bombardeio midiático e feroz ataque dos conservadores de todos os matizes – impulsionado à milésima potência com o advento das redes sociais – o Partido dos Trabalhadores (PT) foi para as cordas. E mesmo segurando-se para não cair, esperando o soar do gongo, continua recebendo pancadas de todos os lados, inclusive de sua própria “equipe”.

PEC 241 não limita gastos. Ela diminui investimentos

É um grande erro atribuir à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 o papel de limitar gastos públicos – como se já não houvesse inúmeros mecanismos para tal. Ela congela investimentos. Há uma grande diferença.

Podem os resultados das eleições reverter a “tese” do Golpe?

Os golpistas estavam profundamente preocupados com a consolidação da tese do golpe entre a sociedade. Não que houvesse ilusões no sentido oposto, mas é que a identificação do golpe parlamentar/midiático/judiciário, por ampla parcela da opinião pública, nacional e internacional, parecia ter vindo cedo demais.

O tempo e o clima na política. Uma resposta ao combativo Jean Willys

Nos noticiários sobre meteorologia, é muito comum ouvirmos que o clima para o dia tal será de muito calor ou de muita chuva, por exemplo. Mas na verdade, há um grande erro conceitual nesta afirmação.

1 3 4 5 6 7 22