A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Luiz Manfredini

Jornalista a escritor paranaense, autor, entre outros livros, dos romances "As moças de Minas", "Memória e Neblina" e "Retrato no entardecer de agosto".
A ira dos endinheirados

As manifestações do último domingo apenas confirmaram o caráter nitidamente classista – de classe média, média para alta – desse movimento de oposição que se avolumou depois que a direita perdeu as eleições de outubro de 2014 e não se conformou com isso.

“Armei e me dei mal”

Na tarde da última sexta-feira, (4), após assistir ao pronunciamento do ex-presidente Lula, postei no Facebook a seguinte mensagem:

O que é isso, companheira?

Desde que a presidente Dilma Rousseff foi reeleita, em outubro de 2014, e dada a tibieza com que vem se comportando diante da truculenta e sistemática oposição que a cercou (e a cerca até hoje e certamente até o final do mandato), debateu-se muito, entre seus apoiadores, sobre a necessidade do governo a encarar com maior vigor a luta politica em curso no Brasil. Ou seja, ingressar no cenário do confronto para defender, com a tenacidade, a meu ver imperiosa, o segmento político que representa.

1962, a vitória dos princípios

“(…) um partido que mantém sua identidade comunista,
seu caráter de classe de partido dos trabalhadores,
portador de uma base teórica sólida, o socialismo científico…”.

Tese consagrada no XII Congresso do PCdoB (dezembro, 2009).

Sob cerco, Dilma se recupera

A pesquisa Datafolha, divulgada há dias, revela um dado obviamente não explorado pela grande mídia privada, mas a meu ver dos mais relevantes: a presidente Dilma recupera pontos na opinião pública. São poucos, é verdade, mas significativos ao se considerar o cerrado bombardeio que ela vem sofrendo, desde o dia seguinte à sua eleição, por parte da oposição golpista, da mídia, de segmentos do judiciário e do uso faccioso, antipetista da operação Lava Jato.

Memórias da saga comunista (VII)

O capítulo desta quarta-feira da série “Memórias da saga comunista” contempla o histórico dirigente Alanir Cardoso. Goiano de Arrais (hoje Estado do Tocantins), vive no Recife desde 1980, após cumprir mais de cinco anos de prisão. Nesse ano foi eleito para o Comitê Central do PCdoB, cujo Comitê Estadual de Pernambuco dirige a partir de 2000.

Consciência contra o golpe

Em sua coluna na “Folha de S. Paulo”, edição da última segunda-feira, a jornalista Mônica Bergamo relata: “A página ‘Dilma Bolada’, que voltou a defender a presidente sob a ameaça de impeachment, teve aumento de 300% no número de seguidores e de 400% no alcance no Facebook com as postagens a favor da petista nos últimos dias.

Memórias da saga comunista (VI)

João Batista Lemos, que durante 20 anos ocupou a Secretaria Sindical do CC do PCdoB, foi reeleito presidente do Partido no Rio de Janeiro, para onde se transferiu há alguns anos. Militante comunista histórico, além de boníssima pessoa, presto-lhe homenagem publicando, no sexto capítulo desta série “Memórias da saga comunista”, perfil escrito para o livro “Vida, veredas: paixão”, que produzi, em 2012 para a Fundação Maurício Grabois. 

Memórias da saga comunista (V)

O médico Jamil Murad, presidente do PCdoB paulistano, deve assumir uma cadeira na Câmara Municipal, na vaga de Netinho de Paula. Este foi cassado pelo TRE por ter trocado o PCdoB pelo PDT, em abril passado. O tribunal entendeu que o mandato é do partido e, assim, devolveu-o aos comunistas.

Chega de notícias ruins

Mais um jornalista deixa a Globo News, com críticas ao facciosismo do canal. Primeiro foi Mariana Godoy, apresentadora do Jornal das Dez, em outubro do ano passado. Agora, Sidney Rezende. Mariana demitiu-se por não mais suportar ser uma espécie de papagaio dos dirigentes da emissora, que forçavam um jornalismo tendencioso. Já Sidney foi demitido após publicar, em seu perfil no Facebook, um artigo reprovando a conduta da mídia brasileira.

Memórias da saga comunista (IV)

Soube que o biógrafo e historiador Osvaldo Bertolino está concluindo livro sobre a vida e a luta do dirigente comunista Vital Nolasco. 

Macartismo tupiniquim

O ataque de um grupelho fascista ao ex-senador Eduardo Suplicy e ao prefeito Fernando Haddad, em São Paulo, trouxe-me de volta a dramática questão da classe média e, sobre esta classe, a já notória frase de Marilena Chauí de que ela “é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante”. 

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