A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Manlio Dinucci

Jornalista, geógrafo e cientista político. Escreve regularmente no jornal italiano Il Manifesto
O grande jogo nuclear na Europa

O torpedo lançado através do “New York Times” – acusando Moscou de violar o Tratado sobre forças nucleares de alcance intermediário (INF, na sigla em inglês) – atingiu o objetivo: o de tornar ainda mais tensa a relação entre os Estados Unidos e a Rússia, retardando ou impedindo a abertura da negociação anunciada por Trump na campanha eleitoral.

O Pentágono de Pinotti

A ministra (da defesa) Pinotti tem um sonho: um Pentágono italiano, a saber, uma única estrutura para as cúpulas de todas as forças armadas, uma cópia em miniatura da estadunidense. O sonho está a ponto de se tornar realidade.

O golpe do sono nuclear

O governo Gentiloni [Itália] reverteu o voto do governo Renzi, votando a favor do lançamento de negociações pera o desarmamento nuclear!

A herança do democrata Barack Obama

Às vésperas da transmissão de poder na Casa Branca, o ano de 2017 se abre com o massacre terrorista na Turquia, duas semanas depois do assassinato do embaixador russo em Ancara, perpetrado um dia antes do encontro em Moscou entre Rússia, Irã e Turquia para um acordo político sobre a Síria. Encontro do qual os Estados Unidos foram excluídos.

O Ocidente reescreve o passado

“Massacre de Berlim, por que o terrorista deixou seus documentos” – pergunta o “Corriere della Sera”, falando de “esquisitices”. Para obter a resposta basta dar uma olhada no passado recente, mas disso não há mais memória. Foi reescrita pelo “Ministério da Verdade” que – imaginado por George Orwell no seu romance de ficção política “1984”, crítico do “totalitarismo stalinista” – tornou-se realidade nas “democracias ocidentais”.

A alternância do poder imperial

A derrota de Hillary é em primeiro lugar a derrota de Obama que, com o campo tomado em seus flancos, vê rejeitada a própria presidência. Conquistada, na campanha eleitoral de 2008, com a promessa que tinha sido apoiada não só por Wall Street mas também por “Main Street”, ou seja, o cidadão médio.

Como votar não às armas nucleares

Confira abaixo o artigo do jornalista e geógrafo, Manlio Dinucci.

A Itália é uma base dos EUA para a África

Enquanto os holofotes político-midiáticos se voltam para a Síria, no centro de uma colossal operação psicológica para fazer com que os agredidos apareçam como agressores, fica na sombra aquilo que ocorre em outras partes do Oriente Médio e na África.

Psyop – operação Síria

As “Psyops” (Operações psicológicas), de que são especiais adeptas unidades das forças armadas e dos serviços secretos dos EUA, são definidas pelo Pentágono como “operações planificadas para influenciar através de determinadas informações as emoções e motivações e portanto o comportamento da opinião pública, de governos estrangeiros, de modo a induzir ou fortalecer posicionamentos favoráveis aos objetivos prefixados”.

Os explosivos e-mails de Hillary Clinton

De tempos em tempos, para fazer um pouco de “limpeza moral” com objetivos político-midiáticos, o Ocidente tira alguns esqueletos do armário.

A bomba foi autorizada

A B61-12, a nova bomba nuclear dos Estados Unidos destinada a substituir a B-61 instalada na Itália e outros países europeus, foi “oficialmente autorizada” pela National Nuclear Security Administration (NNSA, a agência oficial do Departamento de Energia, sigla em inglês), dedicada a “reforçar a segurança nacional através da aplicação militar da ciência nuclear”.

O pacto de ferro entre a Otan e a União Europeia

“Em face dos desafios sem precedentes provenientes do Leste e do Sul, chegou a hora de dar um novo alento e uma nova substância à parceria estratégica Otan-UE”: começa assim a Declaração conjunta assinada na última sexta-feira (8) na Cúpula da Otan de Varsóvia, pelo secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker.

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