A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Manlio Dinucci

Jornalista, geógrafo e cientista político. Escreve regularmente no jornal italiano Il Manifesto
Otan/Exit, objetivo vital

Enquanto a atenção político-midiática está concentrada no Brexit e outros possíveis descolamentos da União Europeia (UE), a Otan, com a desatenção geral, aumenta sua presença e sua influência na Europa.

Nas engrenagens da Anaconda

Começa nesta terça-feira (7), na Polônia, a Anakonda 16, “a maior manobra militar aliada deste ano”: participam mais de 25 mil hommes de 19 países da Otan (entre estes Etados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Turquia) e de 6 parceiros (1): 

Estratégia do golpe global

Que ligação existe entre entre sociedades geográfica, histórica e culturalmente distantes, do Kosovo à Líbia e a Síria, do Iraque ao Afeganistão, da Ucrânia ao Brasil e a Venezuela?

Israel e os emires dentro da Otan

No próprio dia (4 de maio) em que se instalou na Otan o novo Comandante Supremo Aliado na Europa – o general estadunidense Curtis Scaparrotti, nomeado como os seus 17 antecessores pelo presidente dos Estados Unidos -, o Conselho Norte Atlântico anunciou que no quartel general da Otan em Bruxelas será instituída uma missão oficial israelense, chefiada pelo embaixador de Israel junto à União Europeia (UE).

TTIP, a “Otan Econômica”

Cidadãos, escritórios locais, parlamentos, governos, Estados inteiros são privados de autoridade sobre suas escolhas econômicas, postas nas mãos de organismos controlados por multinacionais e grupos financeiros que violam os direitos dos trabalhadores, a proteção do meio ambiente e a segurança alimentar, demolindo os serviços públicos e os bens comuns.

Bombas nucleares para a Itália “não nuclear”

“Obrigado, presidente Obama. A Itália prosseguirá com grande determinação o empenho pela segurança nuclear”: escreve em seu twitter o premier Renzi, após participar na cúpula de Washington sobre este tema em abril.

Escalada nuclear na Europa

A Casa Branca está « preocupada » porque caças russos sobrevoaram de perto um navio estadunidense no Mar Báltico. Assim informam as agências noticiosas. Sem dizer, entretanto, de que navio se trata e por que estava no Mar Báltico.

Os predadores da Líbia

“A Líbia deve voltar a ser um país estável e sólido”, tuitou em Washington o premiê italiano Renzi, assegurando o máximo apoio ao “premiê Sarraj, finalmente em Trípoli”. Aqueles que pensam assim em Washington, Paris, Londres e Roma são os mesmos que, depois de terem desestabilizado e dilacerado o Estado líbio por meio da guerra, vão agora juntar os cacos com a “missão de assistência internacional à Líbia”.

A estratégia secreta do terror

“O inimigo obscuro que se esconde nos cantos sombrios da terra” (como o definiu em 2001 o presidente Bush) continua a fazer vítimas, as das quais em Bruxelas. O terrorismo é um “inimigo diferente daquele até agora enfrentado”, que se revelou ao mundo em 11 de setembro, com as imagens apocalípticas das torres que tombavam.

Quem nos ameaça realmente?

Como se faz para justificar a guerra se não existe um inimigo que nos ameaça? Simples, basta inventá-lo ou fabricá-lo. É o que ensina o general Philip Breedlove, o chefe do Comando Europeu dos Estados Unidos que está para passar a outro general estadunidense o bastão do Comando Supremo na Europa.

A cadeia de comando

Temos um novo comandante supremo aliado na Europa: o general Curtis Scaparrotti do exército dos Estados Unidos. Escolhido segundo o procedimento democrático da Otan. 

Manlio Dinucci: O drone Itália vai à Libia

Desempenhando o papel de um Estado soberano, o governo Renzi “autorizou caso a caso” a partida de drones armados dos Estados Unidos desde a base italiana de Sigonella para a Líbia e outros países.

1 2 3 4 5 6 7